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77% dos profissionais já criam conteúdo nas redes sociais para impulsionar carreira e negócios

Por Redação

15/12/2025 09h04

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Pesquisa realizada pela Flint, em parceria com a Galaxies, aponta principais dificuldades e desejos de quem busca construir autoridade de diferentes áreas de atuação por meio das habilidades da creator economy

Ser criador de conteúdo digital é a ambição profissional da maioria dos jovens da geração Z, mas a maioria dos profissionais brasileiros, independentemente de suas áreas de atuação, já entende que o domínio dessa linguagem e a presença digital estratégica já é e será cada vez mais um diferencial competitivo para suas carreiras.

A conclusão se destaca na pesquisa inédita realizada pela Flint, plataforma de edutainment e estratégia digital voltada à profissionalização na creator economy, em parceria com a Galaxies, empresa de tecnologia e inteligência preditiva, que ouviu profissionais de diversos setores em todo o Brasil e revela que 77% deles acreditam que a presença nas redes fortalece sua reputação e abre novas oportunidades de negócios. Para 41%, inclusive, falar a “linguagem creator” é determinante para o sucesso profissional atualmente.

Essa capacidade de comunicação tem se tornado atraente para profissionais que buscam transicionar de carreira, complementar renda, testar novas possibilidades, encontrar novas formas de remuneração e garantir o sucesso em suas profissões, mesmo que não estejam diretamente relacionadas às redes sociais. O movimento deu origem ao conceito de InfluProfissional, termo adotado pela Flint para designar médicos, advogados, engenheiros, arquitetos, consultores, profissionais de RH e outros especialistas que convertem conhecimento em conteúdo, atraindo clientes e fortalecendo suas marcas pessoais.

“Não estamos falando de celebridades digitais, mas de profissionais que usam o conteúdo como extensão da carreira. A pesquisa mostra que a linguagem das redes se tornou transversal a todas as profissões. Quem aprender a dominá-la se diferencia e gera negócios”, resume Christian Rôças, o Crocas, CEO da Flint.


Criatividade e outras habilidades

Entre os entrevistados, 85% apontam criatividade e geração de ideias como principal habilidade a desenvolver; 65% valorizam marketing de conteúdo63% buscam gestão de tempo e produtividade e 62% querem aprimorar escrita e comunicação. Também há alta adesão à capacitação: 72% estão dispostos a investir em cursos e treinamentos.

A pesquisa mapeia ainda as principais barreiras: dificuldade técnica com plataformas e ferramentas (38%), baixo retorno de engajamento/monetização (34%) e falta de tempo (33%), além de fatores emocionais como timidez ou aversão à exposição (36%) e medo de julgamentos (40%). Apesar disso, 53% têm interesse em monetizar seu conteúdo, mas reconhecem desafios em precificar, criar produtos e estruturar funis de vendas.

As habilidades práticas e o domínio sobre ferramentas de criação e monetização se apresentam como desafios recorrentes entre o público: 37% ainda se sentem limitados em relação ao conhecimento de canais como Hotmart, YouTube e Substack; 32% mencionam a dificuldade para ter criatividade e originalidade em seus conteúdos; 42% enfrentam dificuldades no domínio de ferramentas como CapCut e Canva; e 38% sentem-se inseguros quanto à mensuração de resultados e otimização dos próprios conteúdos.

Não é à toa que conhecimentos teóricos em negócios, marketing e comunicação são os mais desejados pelo público, que se mostrou altamente aberto para cursos práticos. De acordo com a pesquisa, a educação é vista como ferramenta-chave para esse desenvolvimento, com 72% dos pesquisados afirmando que estão dispostos a investir em conhecimento.


Marcas de olho

Não são apenas os profissionais que, diretamente, olham para a força da linguagem creator como um diferencial competitivo ou uma nova oportunidade de negócios. Cada vez mais, marcas vêm investindo em projetos especiais e de capacitação para que seus próprios colaboradores e especialistas passem a criar e disseminar conteúdo pelos meios digitais como forma de ampliar o impacto e engajamento com diferentes audiências.

“A alta adesão dos profissionais ao conteúdo reforça a importância de analisarmos esses padrões de comportamento digital. Quanto maior for o entendimento e conhecimento desse público e linguagem, maiores são as chances dos creators e marcas irem a mercado com inovações e abordagens mais certeiras”, pontua Daniel Victorino, CEO e Fundador da Galaxies.

Recentemente, empresas como Natura, Porto, Mercado Livre, Google, Linkedin, Supergás e Apsen, entre outras, iniciaram projetos junto à Flint para capacitar diferentes públicos com conexão direta com suas marcas. A Natura lançou “Criadores da Beleza”, que acelera a profissionalização das vendas por influência digital, gerando assim mais visibilidade das consultoras nas redes sociais, enquanto a Porto criou a “Porto AcademIA”, especializada em educação estratégica e voltada aos mais de 45 mil corretores parceiros da companhia. Já o Mercado Livre deu início ao “Biomas em rede”, projeto de capacitação digital voltado a empreendedores da Floresta Amazônica; e a Apsen anunciou seu programa de educação médica continuada, que tem como objetivo capacitar profissionais da saúde na criação de conteúdo digital.

Esse movimento mostra como empresas mais maduras já identificaram como é importante e efetivo ter seus colaboradores e especialistas apresentando de forma mais clara, atrativa e intuitiva seus produtos, serviços ou mesmo levando informação de qualidade à audiência. Ganha a marca, ganha o colaborador e ganha o consumidor”, finaliza Crocas.