Questões de flexibilidade e produtividade são abordadas em estudos
Da mesma forma que a pandemia trouxe momentos difíceis para a população ao redor do mundo, também foi o período em que muitas tecnologias invadiram as casas e se fizeram presentes ao ponto de se tornarem prioridade até hoje. O home-office é um reflexo desse processo, já que 79% dos profissionais preferem se demitir a perder o sistema de trabalho remoto, segundo uma pesquisa feita pela startup Revelo, no final de 2022.
Com a flexibilização da rotina profissional, as empresas precisaram se modernizar e instituir ferramentas, equipamentos e gestão de times que funcionassem a quilômetros de distância dos escritórios. A habilidade de reformular o estilo de trabalho, entender o momento e reinventar os negócios foi o primeiro grande desafio corporativo daquele ano.
Para Emanuel de Macêdo, analista de conteúdo da Braza, o trabalho home-office agrega alguns diferenciais na sua rotina.
“O trabalho home office me oferece muito mais comodidade e conforto para trabalhar, muito além do que todo mundo já fala sobre transporte e economia. Por exemplo, eu lido bastante com produção, planejamento e análise de conteúdo na minha rotina e, para isso, preciso de criatividade e tempo de concentração. Tudo isso eu consigo encontrar em casa, que acho bem mais propício para esses momentos de foco“, afirma.
O analista ainda destaca que em termos de produtividade, sua rotina se assemelha a de um profissional que tem sua jornada de trabalho no escritório.
“Em termos de produtividade, procuro seguir uma mesma linha do que faria no escritório, que é ter minha lista de demandas, definir prioridades e avançar com o dia. Como falei acima, produzo bem melhor no home office, especialmente trabalhos de criação”, pontua.
Segundo a pesquisa da FGV IBRE, em 2021, cerca de 21,6% das empresas que adotaram home office observaram aumento na produtividade dos colaboradores enquanto 19,4% apontavam redução. Em 2022, a proporção de empresas que notaram aumento da produtividade de seus colaboradores aumentou para cerca de 30%, 8 pontos percentuais a mais do que no ano anterior, enquanto as que avaliam que houve perda de produtividade diminuíram para 10,2%.
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