Responsabilidade

A Tal da Castanha realiza estudo para mensurar e reduzir impactos da cadeia produtiva

Por Redação

07/10/2025 15h42

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Estudo mede pegada de carbono e pegada hídrica dos 21 produtos do portfólio da marca

A Tal da Castanha concluiu em 2025 um estudo de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) de 21 produtos de seu portfólio, utilizando a abordagem “do berço ao túmulo”, que considera todas as etapas desde a origem dos insumos até o fim de vida das embalagens. O levantamento, baseado em dados primários das operações próprias e fornecedores, avaliou dois indicadores ambientais: pegada de carbono e pegada hídrica, trazendo um diagnóstico atualizado sobre os impactos da cadeia produtiva. 

A pegada de carbono representa a quantidade total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao longo de todo o seu ciclo de vida de um produto, medida em quilogramas de dióxido de carbono equivalente (kg CO₂eq). A pegada hídrica corresponde ao volume total de água utilizado, calculado pela diferença entre a água captada e a devolvida ao meio ambiente. Com base nesses conceitos, foram calculados os valores de pegada de carbono e hídrica para os produtos do portfólio considerando os dados de produção de 2024.  

Principais resultados  

• Produto mais sustentável da categoria: o Caju Pará 1L apresentou o melhor desempenho ambiental, com apenas 0,32 kg de CO₂eq/kg e 8,96 L de água/kg, consolidando-se como referência em sustentabilidade no segmento. 

• Destaques positivos: a bebida Original 1L também apresentou baixas pegadas (0,35 kg CO₂eq/kg e 9,87 L/kg), comprovando o potencial das castanhas brasileiras como ingredientes sustentáveis. 

• Médias do portfólio: a pegada média ponderada foi de 0,40 kg CO₂eq e 41,5 L de água por quilo produzido. 

Etapas do ciclo de vida 

O estudo considerou cinco etapas do ciclo de vida dos produtos: Cultivo e Beneficiamento de Insumos, Co-packer e Envase, Transporte e Distribuição, Consumo e Embalagem + Fim de Vida. Na pegada de carbono, o Cultivo e Beneficiamento de Insumos representou 35% do total, seguido por Transporte e Distribuição (34%), Embalagem + Fim de Vida (21%), Consumo (6%) e Co-packer e Envase (4%). Já na pegada hídrica, o Cultivo e Beneficiamento de Insumos respondeu por 68%, seguido por Consumo (14%), Embalagem + Fim de Vida (8%), Co-packer e Envase (8%) e Transporte e Distribuição (2%).

Segundo Felipe Carvalho, CEO da Positive Company, empresa que integra A Tal da Castanha, “a Avaliação do Ciclo de Vida nos permite identificar com precisão onde estão os maiores impactos e agir de forma direcionada para reduzi-los. Mais do que um estudo técnico, ela faz parte de uma estratégia holística de impacto positivo e sustentabilidade que guia todas as nossas decisões, do campo até o consumidor.” 

Os resultados da ACV são influenciados por premissas, dados, processos e limitações metodológicas, o que pode tornar comparações externas inadequadas ou levar a conclusões equivocadas. Com essa análise, A Tal da Castanha amplia o entendimento sobre os impactos ambientais de seus produtos e apoia a melhoria contínua de práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva. 

A Avaliação do Ciclo de Vida faz parte do esforço da marca em aprimorar sua atuação em linha com os princípios do movimento B. Como Empresa B, A Tal da Castanha se compromete a medir e gerir seu impacto de forma transparente, utilizando dados reais das operações e de seus fornecedores.