A ABAP – Espaço de Articulação Coletiva do Ecossistema de Publicidade apresenta ao mercado o Código de Conduta para Inscrição de Agências em Premiações. O documento estabelece diretrizes claras para apoiar as agências a assegurar que toda participação em festivais siga padrões éticos e responsáveis com todo o ecossistema de comunicação.
O Código foi construído de forma criteriosa, ouvindo lideranças do setor, entidades parceiras e profissionais experientes no ecossistema criativo. A iniciativa é um compromisso coletivo com a reputação da publicidade brasileira e já foi assinada por mais de 50 agências associadas à ABAP.

“Nossa proposta é orientar mercado com um documento simples, estimulando todo o ecossistema a assumir esse compromisso, para que a publicidade brasileira continue sendo uma referência para o nosso país e mundo”, afirma Marcia Esteves, presidente da ABAP.
Princípios incluem compromisso com informações certificadas
O texto do Código de Conduta para Inscrição de Agências em Premiações é composto de quatro partes: Princípios fundamentais; Requisitos para inscrição; Condutas vedadas; e Responsabilidade da liderança.
Na primeira parte estão listados compromissos com a verdade, transparência, integridade profissional, responsabilidade social e sustentabilidade do setor. Nela, há indicativos sobre as informações fornecidas aos festivais, que devem ser precisas, verificáveis, com as devidas fontes e datas claramente indicadas. O texto também faz referência às métricas da campanha, que devem ser claras e, se possível, oficiais.
Aprovação dos anunciantes faz parte do compromisso
Entre os requisitos para inscrição, a ABAP destaca o respeito aos critérios de cada festival e a necessidade de veiculação real das campanhas. As agências devem ter autorização formal do cliente para utilizar a marca em campanhas participantes de festivais e toda peça inscrita deve ter sido previamente aprovada pelo cliente anunciante.
Agências devem ter comitês internos para aprovação de cases
O documento termina com a recomendação de que cada agência crie uma política interna de aprovação das peças para participação nos festivais, com times responsáveis por revisar e validar os cases, verificando documentos, dados informados e nomeando um responsável designado para cada inscrição.
