Com foco em experiências, a agência relembra seu percurso na criação de ativações que criam memórias na mente dos consumidores
A agência nasceu com o propósito de dar vida para ideias e projetos. Impulsionado por esse viés, Alex Façanha, Diretor Executivo da Agência, conduziu criativamente cada passo da agência e relembra as transformações vividas pela marca ao longo do tempo.
Celebração no escritório da Baladeira.Lab
Com alguns desafios nessa trajetória, a agência em alguns momentos precisou pulsar o seu DNA de existência e em outros, inovar no que foi necessário para continuar sendo insubstituível no mercado.
Em entrevista exclusiva para o Nosso Meio, Alex conta detalhes que cercam a história da Baladeira.Lab. Confira:
Nosso Meio: A Baladeira.Lab celebra 16 anos. Como um laboratório criativo, a agência se reinventou ao longo dos anos e multiplicou sua atuação. Como a Baladeira se configura atualmente?
Alex Façanha: Hoje somos um coletivo de profissionais de criação e cenotécnica com foco na experiência de marca. Através de projetos exclusivos, utilizamos das técnicas de marketing direto e arquitetura efêmera para atrair e fidelizar o consumidor final. Além disso reativamos nosso mix de projetos proprietários com o lançamento nacional da Preguiçolândia Gudetama para gigante japonesa Sanrio ainda em agosto deste ano.
NM: Como passo dessa celebração a agência retoma os projetos nacionais para shopping. Como vocês pretendem fortificar a relação com esse segmento?
AF: Somos muito antenados ao setor de shoppings, esse ano por sinal, comemoramos 10 anos do primeiro Lá Fora Food Park, um divisor de águas em nossa relação com os shoppings de todo país. De 2014 pra cá já foram mais de 50 shoppings percorridos, com cerca de 120 projetos dentre proprietários, licenciamentos e ações de experiência dos próprios shoppings. A ideia é retomar nosso fluxo de viagens com os projetos licenciados e reforçar as ações com os grupos parceiros.
NM: Como a nova identidade visual faz parte da comemoração?
AF: Imaginamos, a cada ano que passa, que nossa empresa vive uma temporada cheia de desafios, conquistas e resultados, como em uma série. Decidimos comemorar esta 16ª temporada parodiando uma das mais aclamadas mundialmente: “Breaking Bad”, que, apesar do tema sensível, reforça, além dos laboratórios de química, nosso laboratório criativo que usa do design e da neurociência para levar ao público final sensações positivas e reações duradouras de fidelização e reconhecimento de marca. Além disso a série aborda aspectos já bastante estudados em universidades e cursos de empreendedorismo como a resiliência, o trabalho em equipe, o cumprimento de prazos, a formação de um bom networking entre outros.
NM: Como gestor e empreendedor, qual foi o maior desafio e a maior conquista dessa trajetória?
AF: O maior desafio sem dúvida foi o período pandêmico no qual tivemos que demitir, fechar as portas e ficar quase dois anos trabalhando em “modo avião”. A maior conquista acredito que seja o hoje, olhar para estes 16 anos passados e ver que estamos aqui, criando, produzindo e se reinventando com mais maturidade, crescimento da equipe, premiação internacional e resultados positivos.
NM: O que a Baladeira manteve como legado ao longos dos anos e o que ela transformou para se adaptar?
AF: Não se acomodar diante dos desafios que foram surgindo, reinventamos nossa empresa o tempo todo e isso nos tira do comodismo e da falta de oportunidades para um mercado tão ciclico.
NM: O que vocês pretendem construir para os próximos anos?
AF: Um portfólio amplo de projetos licenciados para rodar o país, intensificar o atendimento no sudeste que tem sido uma demanda crescente, criar um núcleo de educação voltado para cenografia e gerar ainda mais postos de trabalho dentro do nosso núcleo de “cientistas criativos”.
NM: Como a Baladeira pretende contribuir com a melhoria do mercado como um todo?
AF: Temos um projeto que estava na gaveta e em breve deverá sair do papel que é voltado para formação de cenotécnico, a partir da percepção de que não se tem mais tantos marceneiros e sucessores na carpintaria. Vamos montar uma especie de curso para jovens que tenham interesse em fazer parte do universo do entrenimento através do design e da cenografia.