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BBB 23: Expulsão de MC Guime e Cara de Sapato é reflexo de forte posicionamento de marketing de patrocinadores

Por Redação

20/03/2023 15h02

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O caso de assédio e importunação sexual ocorrido no Big Brother Brasil 2023 (BBB 23), envolvendo a modelo e influenciadora mexicana Dania Mendez, que esteve participando de um intercâmbio do reality, virou pauta também no mercado, chamando a atenção das empresas que “colaram suas marcas” naquela que é chamada de a “casa mais vigiada do Brasil”.

 

Antes da decisão da Globo de expulsar os participantes, ao longo de todo o dia, diretores e representantes das marcas patrocinadores do BBB 23 conversaram e cobraram uma atitude firme, por parte da Globo, em relação aos episódios da noite da festa.

 

No início, os patrocinadores haviam combinado de não se manifestar até uma decisão da Globo. No fim da tarde, no entanto, por iniciativa própria, o Mercado Livre, foi a primeira marca a se manifestar publicamente sobre o tema. 

 

Em seu perfil no Instagram, o marketplace publicou a frase “Chega de Assédio”. Mesmo sem citar o programa, a marca deixa claro que “até mesmo um aperto de mãos só deve acontecer quando há consentimento de ambas as partes.”

 

Na sequência, após a postagem do Mercado Libre, Ademicon, Riachuelo, Coca-Cola, Nestlé, Seara, Chevrolet e outras marcas patrocinadoras do BBB 23 também começaram a usar as redes sociais para se manifestaram sobre o episódio.

 

Segundo a especialista em Marketing Jennifer de Paula, as marcas fazem parte da sociedade, e há bastante tempo elas deixaram de ser apenas rótulos e passaram a ser entidades.

 

“A nova geração que cresceu nas mídias digitais, é um público mais inclusivo, que tem uma voz cada vez mais ampla. Esse público já demanda esse novo discurso, mas, o mais importante, espera que ações sejam realizadas. ”

 

Quando o posicionamento é feito da forma correta, há uma amplificação dos esforços de comunicação. Com a mídia ganha, novos seguidores da marca aparecem. Isso aumenta as chances de fidelizar um cliente, o que, para a marca, é uma economia duas vezes maior do que conquistar um novo.

 

“Mesmo quando acontecem ataques de lados conservadores, que são cada vez menores, o balanço final do ativismo costuma ser positivo. Ao contrário das gerações mais antigas, digamos assim, que tendem a ter a fidelização atrelada a qualidade do produto, as novas gerações precisam que outras necessidades do fluxo sejam resolvidas, como as ações da marca”, acrescenta.

 

Veja os posicionamentos das marcas:

 

 

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