Por Priscila Ipirajá, especialista em marketing digital e CEO da Agência Planner
Em um mercado onde produtos e serviços se tornaram mais parecidos, a forma como o empreendedor se posiciona pode ser o diferencial mais poderoso da marca. Especialmente nos pequenos negócios, onde a figura do dono está naturalmente próxima do cliente, a marca pessoal deixa de ser um conceito da moda e passa a ser um dos maiores ativos e ferramenta estratégica.
Não se trata de vaidade ou autopromoção, trata-se de coerência e conexão. Quando o público vê quem está por trás do negócio, entende valores, reconhece o cuidado e se identifica com a trajetória, a confiança se fortalece. E confiança, em qualquer setor, é pré-requisito para a compra.
Empreendedores que aparecem, que comunicam com clareza o que acreditam, que compartilham desafios e aprendizados, criam uma ponte direta com o consumidor. Essa presença não precisa ser perfeita ou milimetricamente roteirizada, ela precisa ser autêntica. Mostrar os bastidores, participar das redes sociais com verdade, explicar decisões… tudo isso reforça a imagem de uma marca viva, com rosto, com propósito.
Em tempos de excesso de oferta e desconfiança digital, as pessoas voltam a comprar de quem confiam. E, muitas vezes, essa confiança nasce da maneira como o empreendedor se posiciona; não apenas no Instagram, mas nas conversas, nas entregas, no atendimento, na postura diante de problemas.
O empreendedor é, sim, a vitrine do negócio. E quando essa vitrine é cuidada com intencionalidade, ela não apenas atrai; ela transforma clientes em comunidade. Branding Pessoal, no fim das contas, é lembrar que o que diferencia uma marca não é só o que ela vende, mas quem está por trás dela.
