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Brasil conectado ao mundo: como o networking internacional impulsiona empresas nacionais

Por Redação

19/12/2025 17h00

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Por Vera Moreno, jornalista e embaixadora master do Clube MNLP

Em um cenário global cada vez mais interdependente, as empresas brasileiras estão descobrindo que sua força não reside apenas no mercado interno, e sim na capacidade de criar laços além-fronteiras. O networking internacional e as missões empresariais assumem, hoje, um papel estratégico vital para transformar negócios locais em marcas globais e abrir novos mercados.

Um estudo da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC aponta que empresas brasileiras que começam a exportar tendem a aumentar, em média, 37,6% o número de empregados. Em 2024, o Brasil bateu recorde no número de exportadoras: mais de 28,8 mil empresas atuaram no comércio exterior, movimentando cerca de US$ 337 bilhões. Esses resultados reforçam que participar de redes internacionais não é luxo, é diferencial competitivo.

Grupos empresariais tornaram-se essenciais, pois aproximam empresas de compradores internacionais, ajudam a compreender regulamentações externas e alinham negócios a padrões globais. No setor industrial, delegações brasileiras já movimentaram mais de US$ 1 milhão em negócios durante missões ao Chile.

Mas, por trás dos números, há pessoas. Há mulheres que atravessam fronteiras, reais e simbólicas, levando consigo ideias, marcas e histórias que refletem o novo papel da liderança feminina no cenário econômico. Cada conexão firmada representa mais do que um contrato: é uma ponte que amplia horizontes, fortalece comunidades empresariais e transforma a maneira como o Brasil se posiciona no mundo.

O networking internacional é troca de inteligência, cultura empresarial e parcerias locais. Organizações que conectam empreendedores e investidores globais mostram como o talento brasileiro no exterior atua como ponte entre mercados, levando conhecimento e oportunidades. Essa rede global fortalece o ecossistema ao antecipar tendências, ampliar reputação e gerar alianças baseadas em confiança e visão compartilhada.

O desafio é transformar presença em estratégia. Estar em um evento ou missão não basta: é preciso investir em relações de longo prazo e em inteligência de rede. Apostar no networking internacional é apostar em crescimento sustentável. Conectar-se globalmente não é apenas expandir fronteiras, é elevar o padrão de ambição de quem acredita que o futuro dos negócios brasileiros é mundial.