Segundo o Banco Central, estado acumulou uma variação de 5,5% no Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), o maior crescimento dos últimos 14 anos
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central apontou que a economia cearense encerrou 2024 com um crescimento de 5,5% comparado com o ano anterior. Esse foi o maior crescimento do estado nos últimos 14 anos, quando o avanço havia sido de 6,9% em 2010. A conquista colocou o Ceará como líder na região Nordeste, ficando a frente de estados como Pernambuco (4,7%) e Bahia (3,1%).
“Em 2024, por meio de incentivos do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI) foram atraídas 29 novas empresas e viabilizado a ampliação de cinco grandes empreendimentos. Juntos, esses investimentos somam mais de R$ 1,1 bilhão e vão gerar mais de 7.400 novos empregos para o nosso estado”, explica o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Danilo Serpa.
O Ceará também se destacou no âmbito nacional, como o terceiro estado que mais cresceu, ficando atrás apenas de Santa Catarina (5,7%) e Pará (5,6%), e a frente de estados do Sudeste como São Paulo (3,8%) e Minas Gerais (3,0%). O desempenho da economia cearense superou também as regiões Norte (4,8%), Nordeste (4,0%), Sudeste (3,2%), Sul (4,2%) e Centro-Oeste (2,9%), e a média nacional de 3,8%.
“O ano de 2024 foi um ano de resultados muito positivos para a indústria cearense. Fechamos o ano com um crescimento de 6,9%, o maior dos últimos 11 anos. E esse resultado foi puxado por setores incentivados pelo Governo do Ceará. No ano passado, também fechamos com 13% de crescimento nas movimentações do Porto do Pecém e tivemos um aumento de 6% no número de abertura de empresas. Esses são apenas alguns exemplos dos resultados que refletem nesse crescimento econômico”, comenta o secretário do Desenvolvimento Econômico, Domingos Filho.
O que é o IBCR:
O IBCR é um indicador divulgado mensalmente que incorpora as informações sobre o desempenho da economia nos setores agropecuário, industrial, de serviços e de comércio a partir das pesquisas mensais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conhecido como “prévia do PIB”, o calculo é feito pelo Banco Central.
O IBCR é calculado com base em um modelo estatístico que combina diferentes dados macroeconômicos, como arrecadação de impostos federais e níveis de produção da indústria e do setor de serviços. Esses componentes são ponderados conforme a relevância para a economia de cada região, permitindo que o Banco Central produza versões do índice para o Brasil como um todo (IBC-Br) e para estados ou regiões específicas (IBCR por estados).