Economia

Ceará ultrapassa mais de 87 mil conexões de geração própria de energia solar

Por Redação

05/08/2024 12h20

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Segundo mapeamento da ABSOLAR, tecnologia fotovoltaica em telhados, fechadas e pequenos terrenos já proporcionou ao estado a atração de R$ 4,7 bilhões em investimentos

Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado do Ceará ultrapassou 85 mil conexões de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos. A região possui mais de 977 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Desde 2012, com mais de 87 mil conexões operacionais, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Ceará a atração de R$ 4,7 bilhões em investimentos, gerando mais de 29 mil empregos e a arrecadando mais de R$ 1,4 bilhão aos cofres públicos. Atualmente, são mais de 108 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz e maior autonomia e confiabilidade elétrica.

Para Jonas Becker, coordenador estadual da ABSOLAR no Ceará, o avanço da energia solar no país é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do Brasil, o que reduz a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

“O estado do Ceará é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta Becker.

Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade, o protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do país. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.