Associação chega à sua primeira década celebrando o Dia do Agente Digital e reforçando o papel de união entre agências e profissionais do setor
10 anos de história na vida de um indivíduo significam muito, mas, para um mercado, esse tempo de existência supera o protagonismo individual e conta a história de vidas. As lutas diárias de publicitários e empreendedores que vibram pelo pulsar coletivo e celebram cada conquista que, no fim, refletem diretamente no crescimento de uma cultura digital no Ceará. É com essa mentalidade que a Associação Cearense de Agentes Digitais (ACADi) chega aos seus 10 anos, e como parte de suas conquistas, hoje também celebra o Dia do Agente Digital, data conquistada pela Associação.
“O responsável direto por instituir a data foi o Marcus Saraiva, da agência Ipanema — associado desde a fundação — junto ao deputado Carlos Matos. A lei que criou o Dia do Agente Digital representa um marco de reconhecimento aos profissionais que atuam no setor de tecnologia e comunicação digital no nosso estado. É muito especial ver essa lei completar 10 anos, ao mesmo tempo em que a ACADi permanece viva, crescendo e se fortalecendo”, explica Marcello Belém, fundador da ACADi e primeiro presidente da Associação.
O que Marcello buscava desde o início era “que as empresas percebessem o quanto existe mais oportunidade em caminhar juntas do que isoladas”, o que foi institucionalizado por meio do propósito da Associação de, fortalecer o mercado ajudando a construir uma legítima cultura digital no Ceará. Essa formalização unificou o olhar dos presidentes posteriores, que foram Leonardo Leitão, Chateaubriand Arrais e agora Mário Acioli.
“Passados 10 anos da fundação da ACADi, visualizo um cenário totalmente diferente. O salto tecnológico foi gigantesco, sobretudo com o advento das IAs. E tivemos a pandemia de COVID, que mudou completamente a forma de trabalhar. Considerando que isso já mudaria completamente o ‘fazer publicitário’, eu vejo uma influência muito clara da associação no comportamento do mercado cearense. Muitas das agências associadas cresceram, se reposicionaram e passaram a ser mais representativas no cenário local. Também temos exemplos de agências com forte atuação nacional e até internacional”, comenta o atual presidente da ACADi, Mário Acioli.
Atualmente, a ACADi possui mais de 50 agências associadas e uma rede ativa de parcerias estratégicas. A Associação protagoniza movimentos de troca de conhecimentos e fortalece o ecossistema criativo por meio de iniciativas como a do Prêmio Juan Vazquez.
“O que mais me marcou foi o empenho das diretorias, especialmente sob a liderança do Mário, em realizar o Prêmio ACADi. Essa iniciativa virou referência, elevou o patamar do que se produz em comunicação digital no Ceará e deu visibilidade a muitos profissionais e agências que antes não tinham esse espaço de reconhecimento público”, comenta Marcello.
O mercado compreendeu e absorveu o intuito inicial de Marcello ao criar a Associação e hoje pode, junto, colher os frutos dessas conexões. A celebração do Dia do Agente Digital é um lembrete sobre como a união pode gerar transformações tangíveis para pessoas e negócios.
“A gente tenta sempre se reinventar, mas eu acho que o segredo maior está na pluralidade. Falo isso dos associados, dos interesses e das contribuições. Minha gestão encerra este ano e em breve teremos novidades sobre a nova diretoria. A ideia é sermos sempre mais inclusivos e plurais”, finaliza Mário.
Confira a entrevista completa de Marcello Belém, fundador da ACADi e Diretor da Performa Branding & Performance
Nosso Meio: Como fundador da Associação e responsável pela conquista de instituir o Dia do Agente Digital no Ceará, como você celebra esses 10 anos de ACADi?
Marcello Belém: Na verdade, quem foi o responsável direto por instituir a data foi o Marquinhos, da agência Ipanema — associado desde a fundação — junto ao deputado Carlos Matos. A lei que criou o Dia do Agente Digital representa um marco de reconhecimento aos profissionais que atuam no setor de tecnologia e comunicação digital no nosso estado.
É muito especial ver essa lei completar 10 anos, ao mesmo tempo em que a ACADi permanece viva, crescendo e se fortalecendo. Eu celebro essa década com alegria, por termos iniciado esse movimento lá atrás e hoje podermos ver os frutos concretos do associativismo, que se refletem em mais união, mais representatividade e mais valorização para todos os agentes digitais.
NM: Qual foi o principal desafio ao fundar, há 10 anos, a Associação Cearense de Agentes Digitais?
MB: Acredito que o principal desafio, que se mantém ao longo de todas as presidências — da minha, passando pelo Leonardo Leitão, pelo Chateaubriand Arrais e agora pelo Mário Acioli — foi engajar os líderes das agências a saírem das suas “ilhas” e perceberem que o competidor não é inimigo. Pelo contrário: é um aliado na construção de políticas mais justas, na criação de boas práticas e na troca de conhecimento.
Esse espírito colaborativo é o que permite que o mercado cresça de forma saudável, combatendo práticas predatórias, fortalecendo a classe e criando um ambiente em que todos podem prosperar.
NM: Como, a partir dos movimentos da ACADi, o mercado percebeu a importância do associativismo e da troca entre os agentes digitais?
MB: Naturalmente, o associativismo elevou o nível de profissionalismo percebido pelo mercado. Isso acontece tanto através das iniciativas promovidas pela ACADi junto às agências e entidades parceiras, quanto pelo investimento constante na capacitação dos profissionais de comunicação e marketing do Ceará.
Em 10 anos, vimos o mercado amadurecer muito. O padrão de qualidade do que é produzido e entregue subiu consideravelmente, e hoje existe uma régua mais alta de exigência e reconhecimento. A associação contribuiu para isso promovendo encontros periódicos, grupos de trabalho sobre temas específicos e espaços de troca que geram, coletivamente, mais capacidade de realização.
NM: Ao fundar a ACADi, você esperava chegar aos 10 anos da Associação? Qual conquista protagonizada pela entidade mais te surpreendeu nesse período?
MB: Eu não tinha ideia de onde chegaríamos. O que eu queria, desde o início, era que as empresas percebessem o quanto existe mais oportunidade em caminhar juntas do que isoladas, cada uma no seu próprio universo. Acredito que o maior valor da ACADi está justamente na parte intangível: compartilhar experiências, trocar aprendizados, ampliar conexões e criar uma rede sólida de apoio e colaboração.
Entre as conquistas, o que mais me marcou foi o empenho das diretorias, especialmente sob a liderança do Mário, em realizar o Prêmio ACADi. Essa iniciativa virou referência, elevou o patamar do que se produz em comunicação digital no Ceará e deu visibilidade a muitos profissionais e agências que antes não tinham esse espaço de reconhecimento público.
Olhando para trás, só tenho gratidão. A todos que acreditaram nesse sentimento de que juntos somos mais fortes — Lúcia, Renato, João, João Ricardo, Pietro, Hugo, Paulinho, Léo, Mário, Chatô, Santiago, Anderson, Jorge, Fausto, Luciana, Rodne, Luísa, Raquel, André, Giu, Bruno, Busson, Maurix, Guilherme, Kelsen, Medeiros, Marquinhos, Juliana, Suiani, Vivi, Rodrigo, Thiago e toda a turma dessas quase 50 agências — meu muito obrigado. Vocês fazem parte dessa história e desse movimento.
Confira a entrevista completa de Mário Acioli, presidente da ACADi e Diretor da Relevante
Nosso Meio: Hoje, como presidente da ACADi, como você avalia as transformações que a Associação promoveu no mercado?
Mário Acioli: Passados 10 anos da fundação da ACADi, visualizo um cenário totalmente diferente. O salto tecnológico foi gigantesco, sobretudo com o advento das IAs. E tivemos a pandemia de COVID que mudou completamente a forma de trabalhar. Considerando que isso já mudaria completamete o “fazer publicitário”, eu vejo uma influência muito clara da associação no comportamento do mercado cearense. Muitas das agências associadas cresceram, se reposicionaram e passaram a ser mais representativas no cenário local. Também temos exemplos de agências com forte atuação nacional e até internacional.
Além de outras ações, seleciono o Prêmio Juan Vazquez como um exemplo da influência da ACADi no cenário cearense de comunicação. A ACADi hoje é formada por muitos players de atuação híbrida, ou seja, atuam no online e no offline. E a nossa premiação anual é hoje, sem nenhuma dúvida, a mais representativa do mercado publicitário do Ceará. Eu acho que isso diz muito sobre a relevância da entidade no nosso meio.
NM: Como a ACADi acompanhou as mudanças no cenário digital cearense?
MA: Sempre estivemos preocupados em unir o mercado. Hoje posso perceber como alguns pontos que antes eram motivo de conflito estão, de certa forma, pacificados. E vejo isso com ainda mais força quando converso com players que não fazem parte da ACADi. Normalmente, donos de agências me procuram com anseios e dúvidas que vejo que já superamos há bastante tempo. Nessas horas fica claro como nosso movimento fez um processo contínuo de melhorias em uma década!
Em todas as gestões, sempre estivemos preocupados em reunir os associados e promover o debate e a troca de experiências. Das antigas assembleias, evoluímos e hoje temos um formato de evento dinâmico, interessante do ponto de vista do conteúdo mas também algo despojado e agradável para os associados.
NM: O que a ACADi oferece para o futuro do cenário digital do Ceará?
MA: A gente tenta sempre se reinventar, mas eu acho que o segredo maior está na pluralidade. Falo isso dos associados, dos interesses e das contribuições. Minha gestão encerra esse ano e em breve teremos novidades sobre a nova diretoria. A ideia é sermos sempre mais inclusivos e plurais.
A ACADi hoje conta com mais de 50 associados dos mais variados portes. Esse crescimento e diversidade permite que a entidade fale de verdade o que o mercado quer e precisa ouvir. E ter sempre novas mentes pensando coletivamente é fundamental para manter o propósito da associação.
