Em uma reunião de feedback com um colaborador, hoje, conversávamos sobre o quanto era importante, para mim, que ele se sentisse à vontade para dar sua opinião sobre os assuntos dentro do trabalho, que a postura ativa dele estava sendo fundamental e o quanto isso me ajudava a entender e repensar os processos da equipe.
Ele me voltou com o feedback de como esse formato estava sendo positivo para ele, mas que, por outro lado, não deixava de ser muito estranho. Explicou que vinha de uma empresa com uma grande verticalização, onde a postura cobrada dele era de fazer com excelência a atividade que lhe era demandada, mas sem a possibilidade de repensar e ter autonomia na tomada de uma série de decisões.
Analisando com ele as duas situações, percebemos o quanto os dois trabalhos funcionavam e traziam, na verdade, uma entrega de produto, meta, atividade, mas estava para ele muito claro o quanto era muito mais gratificante e estimulante a forma atual de desenvolvimento de suas atividades e isso se traduzia em um aumento do estímulo na realização de suas atribuições e na sensação de felicidade no trabalho.
Saí desse momento analisando minha postura enquanto líder dele e o que isso significava para o trabalho. Ser um bom ouvinte, dar liberdade para pensar e criar, mostrar o quanto podemos aprender juntos. Valorizar e acolher as ideias, necessidades e singularidades de cada um, parece-me uma estratégia muito positiva para trazer segurança psicológica aos nossos colaboradores. Se temos pessoas que conseguem se conectar com as necessidades da empresa e podem ser elas mesmas na execução de suas tarefas, naturalmente geramos engajamento, um ambiente saudável e uma produção eficiente, além de reduzir o risco do turnover. Mas, com certeza, não me parece haver uma receita fechada. O ideal é analisar a cultura e os processos de cada empresa, para, a partir daí, trilharmos o caminho mais assertivo para cada organização.
O papel de disseminar o conceito e o sentimento começa com as lideranças e toda a área de RH, as quais precisam procurar maneiras de humanizar o assunto na empresa, abrir espaços para o diálogo, falar sobre a própria saúde mental e que tenha as ferramentas necessárias para torná-la viável. Para isso, podemos contar com a Amar.elo Saúde Mental, que está indo além da terapia online. O nosso Programa de Segurança Emocional é baseado em três pilares: Análise, Educação e Cuidado, possuindo também um mapeamento de saúde mental completo para empresas, que mensura aspectos como ansiedade, estresse e depressão e poderá te ajudar nesse rastreio.
Se você ainda não tem a Amar.elo Saúde Mental como parceira estratégica da sua empresa, como avaliação preliminar, vale a reflexão de como está o clima organizacional da sua organização.
Lorena Soares Rebouças Valentim
COO do Amar.elo Saúde Mental
Mestranda em Psicologia Clínica pela UTAD- Portugal
Especialista em Saúde e Educação no SUS pela Fiocruz – Rio de Janeiro
Aromaterapeuta