O que define o sucesso profissional? Suas habilidades técnicas ou sua capacidade de se conectar com outras pessoas?
Em um mundo profissional cada vez mais dinâmico e tecnológico, o verdadeiro diferencial não está apenas nas habilidades técnicas, mas principalmente, na capacidade de se conectar com as pessoas. Uma pesquisa conjunta da Harvard University, Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching e Stanford University revelou um dado surpreendente: 85% do sucesso no trabalho deriva de habilidades comportamentais, enquanto apenas 15% se devem às habilidades técnicas. Se relacionar, entender pessoas – essa é a chave para o crescimento. Se você ainda se apega à ideia de que ter boas habilidades técnicas basta, prepare-se: o jogo mudou.
Essa nova realidade é confirmada por Tiago Brunet em seu livro “Especialista em Pessoas”. Ele reflete que “as pessoas não apenas estão ao nosso redor; elas nos definem. Nossa existência se tece na trama dos relacionamentos, e a busca por uma felicidade plena em completo isolamento, mesmo cercados pela mais vasta riqueza material, revela-se uma ilusão.” Construir relações saudáveis é, portanto, uma habilidade essencial não apenas para o sucesso profissional, mas para uma vida verdadeiramente satisfatória.
Essa importância das conexões humanas também ganhou destaque no SXSW 2025, um dos maiores eventos globais de inovação e criatividade. Lá, a saúde social — a qualidade das conexões interpessoais — emergiu como um dos temas centrais, reforçando que relacionamentos de qualidade não são apenas um bônus, mas fundamentais para a nossa saúde, bem-estar e longevidade.
Na palestra de abertura, a renomada especialista Kasley Killam trouxe dados alarmantes: a solidão no ambiente de trabalho está crescendo rapidamente. Conexões autênticas entre colegas de trabalho não são mais apenas desejáveis; tornaram-se uma necessidade estratégica. Colaboradores que se sentem parte de uma rede de apoio têm até 50% mais engajamento e são 40% menos propensos a deixar a empresa. Em contrapartida, segundo a pesquisa da Cigna, 61% dos profissionais relatam sentimentos de isolamento — um impacto direto na produtividade e na retenção de talentos.
Esse cenário se torna ainda mais crítico para a próxima geração, nativa digital e inserida em um mundo cada vez mais automatizado. Em um ambiente onde interações podem facilmente se tornar superficiais e mediadas por telas, desenvolver empatia, inteligência emocional e a capacidade de criar conexões verdadeiras será um diferencial determinante para o bem-estar e para o sucesso profissional. O futuro não será apenas tecnológico; será profundamente humano.
Assim como apontaram Harvard, Carnegie e Stanford, o sucesso no trabalho vai além de entregar resultados técnicos: ele reside na maneira como você interage, influencia e lidera. Dominar suas emoções e compreender as dos outros faz de você não apenas um bom profissional, mas um líder inspirador.
Se você ainda acredita que a expertise técnica isolada é suficiente, é hora de repensar. Invista no seu comportamento, nas suas habilidades de conexão e na construção de relacionamentos saudáveis. No fim das contas, são essas conexões que impulsionam não apenas carreiras, mas vidas extraordinárias.
Em um mundo onde “vamos marcar” virou sinônimo de nunca acontecer, construir conexões verdadeiras exige ação. Não é sobre prometer encontros, é sobre priorizar o que importa.
Mais do que marcar: vamos viver encontros que fortalecem nossa saúde, impulsionam nossa carreira e transformam a vida.
Que tal começar hoje?
