Nos últimos anos, o termo “marca pessoal” se popularizou, e não seria diferente na advocacia. Mas o que muitos profissionais ainda não entenderam é que não basta estar no digital, fazer postagens frequentes ou repetir bordões para se tornar, de fato, uma marca sólida. Marca não é sobre exposição. É sobre percepção.
Quando um advogado, de maneira intencional, se posiciona com clareza, entrega consistência ao longo do tempo, comunica valores reais e transforma conhecimento técnico em presença estratégica, ele começa a construir algo que vai além de um bom currículo: ele se torna uma referência. E na advocacia, referência é sinônimo de reputação, um dos ativos mais valiosos da profissão. E referências são ouvidas. São lembradas. São desejadas.
Essa lógica vale também para você, cliente de advogados e escritórios. A construção de marca tem relação direta com o nível de confiança, clareza e proximidade que a comunicação jurídica precisa ter com o mercado, especialmente no ambiente empresarial. Neste ponto, marketing jurídico não é sobre parecer algo. É sobre efetivamente ser. E isso exige estrutura.
Uma marca sólida na advocacia nasce da coerência entre discurso, entrega e reputação. Entre o que o profissional diz sobre si e o que o mercado realmente enxerga sobre ele. Sim, a comunicação importa. Mas ela é só uma parte de um ecossistema muito maior, que envolve posicionamento, proposta de valor, relacionamento, narrativa e, acima de tudo, estratégia. E o mercado responde a isso, porque, no fim das contas, o cliente jurídico não escolhe apenas um serviço: ele escolhe quem transmite confiança, quem tem presença, quem ocupa espaço com legitimidade.
Quando o advogado vira marca sólida, o mercado escuta e responde com conexões mais qualificadas, negociações mais estratégicas e processos de negócio mais fluidos. Não se trata de vaidade. Trata-se de valor percebido. O que a sua marca tem comunicado, mesmo quando você não está presente na sala?