É inevitável, em maior ou menor grau, isto vai acontecer. Seja por substituição de recursos, por adaptação das orientações ou por pequenas mudanças “voluntárias” de quem executa as tarefas e ações, o planejamento inicial é mudado.
Às vezes as mudanças não afetam o resultado esperado, são inócuas, mas infelizmente nem sempre é assim. Por isso, quem planeja cria conceitos e estratégias, e tem que contemplar nos planos algumas redundâncias e checagens – uma dose extra de “remédio” digamos assim, para evitar que os desvios causem danos significativos.
Execução não é somente sobre fazer ou não fazer o que está alinhado no plano, mas também como fazer, em qual sequência deve ser feito e como as ações são ajustadas e combinadas para se potencializar.
Isto não é nada fácil, pois exige pequenos e microgerenciamentos e cuidado aos detalhes. E os detalhes determinam se um produto ou uma marca são consideradas de qualidade ou não, se tem valor ou não.
Drucker teria dito “a cultura come a estratégia no café da manhã!”, e ele estava certo, mas hoje eu complementaria que a ignorância, falta de conhecimento técnico, e a vaidade jantam a estratégia à noite, ou que sobra dela.
