Passei uns dias na Itália recentemente e uma das coisas evidentemente que me chamaram atenção foi o cuidado estético das cidades que visitei, dos espaços públicos e privados. A Itália dá um show neste sentido e isto faz diferença.
Limpeza, iluminação cenográfica, harmonia, preservação, sinalização simples e inteligente, beleza.
Em marketing, assim como em todos os empreendimentos humanos, a imagem e a estética tem um peso grande na percepção de valor, inferimos a partir do que vemos e criamos um conceito disto, isto não é um fenômeno somente social, mas sobretudo biológico, nossa mente valoriza a harmonia, a simetria, a organização, a familiaridade, a simplicidade e o significado. A imagem tem que ser agradável e fácil de assimilar.
Podemos passar por algo e não ser impactados, não chamar nossa atenção, também podemos ser impactados de forma negativa e errada, e pior sem percebemos conscientemente, mas é quando algo captura nossa atenção, e nos agrada, que a mágica acontece, somos chamados a sonhar, a fantasiar, e esta emoção agradável gera percepção de valor.
Todo projeto deve ter significado, ser agradável de ver e fácil de ser assimilado, fontes, fotos, cores, luz, espaçamento, distância, contraste, formatos, pictogramas.
É bom destacar que pensamos em imagens, que nossa primeira percepção é visual, cor e forma, e não o texto, o texto embora seja essencial é um caminho indireto em nossa mente, precisa ser transformado em imagem.
O design é um valor que deve se considerado na construção de qualquer projeto que você esteja envolvido, e ressalto que não é somente uma questão de gosto pessoal, mas sobretudo de regras e técnicas que favorecem a melhor aceitação pelo cérebro humano. Muito disto é negligenciado e as coisas são feitas ou apresentadas de qualquer forma, sem estilo e sem significado conceitual.
O belo vende!