Como já disse uma vez, mas não custa nada repetir, marketing é a geração e entrega de valor feito de gente para gente, humanos gerando valor para satisfazer as necessidades de outros humanos.
Se é assim porque não tratamos humanos como humanos?
Desta pergunta podemos tirar alguns desdobramentos.
O primeiro desdobramento é que muitos teóricos, principalmente economistas, tratam o ser humano como máquinas racionais de decisão, que buscam o melhor custo benefício sempre, que escolhem segundo parâmetros objetivos. Entretanto nós humanos somos seres emocionais, um recurso que a natureza nos dotou para que agíssemos rápido e sem pensar muito em determinadas situações.
De uma forma geral o estado de afeto central, as emoções, nossas memórias e a razão, trabalham juntos na construção de nossas decisões e atitudes, isto nos tornar na média mais assertivos e mais seguros, mas muitas vezes decidimos fora da lógica esperada, portanto entender o contexto e o sentimento das pessoas é fundamental para o marketing.
O segundo desdobramento é que a geração de valor, a ponta da oferta, é concebida e realizada por humanos, com seus afetos, suas limitações, motivações e variações de humor. Qualquer planejamento deve considerar em sua essência a capacidade de execução, o aprendizado das pessoas e a vontade de realizar. O fator humano pode potencializar ou derrubar qualquer plano bem concebido.
Bom café!