Não sei se você tem se sentido ultimamente assim como eu: muito do que vemos é “mais do mesmo”, uma releitura ou mesmo uma cópia, um plágio escancarado. Fruto de uma era de acessos, em que tudo fica meio pasteurizado, plastificado, homogeneizado… E nunca se falou tanto em autenticidade.
Pelo menos, no universo das marcas, esse é o objetivo: ser autêntica, posicionar-se de uma forma verdadeiramente genuína para construir valor. Mas o que vemos é um mar de similaridades e vivemos experiências de marca homogeneizadas, uma espécie de receita de bolo. Marcas que, na tentativa de seguir tendências, acabam perdendo a própria identidade, misturando-se em um mar de similaridades.
É exatamente isso o que vemos, copys que promovem os tais dos “X” passos para se construir uma marca de sucesso e inúmeras outras chamadas que prometem caminhos fáceis e extremamente replicáveis.
Exemplos como o minimalismo no design que agora está em todo canto, tornou quase uma obrigação para as marcas que querem parecer inovadoras. Da mesma forma, como as marcas que seguem um tom de voz informal, estilo Netflix, para serem mais humanas e próximas, mas acabam perdendo a sua autenticidade, ficando todas muito parecidas, porque copiam.
É preciso romper com a mesmice. Para isso, marcas precisam olhar para si mesmas. Voltar-se para a sua essência, se redescobrir e tomar ações baseadas na sua cultura e propósito, no seu jeito único de fazer. É preciso arriscar-se ao novo fundamentada na essência da marca. Esse é o caminho.