Muito além de um símbolo, uma marca é um ativo intangível sustentável de longo prazo. Existe toda uma estratégia para o seu desenvolvimento, que deve considerar a cultura do negócio, a sua essência, o público, a concorrência e as tendências do mercado.
Sempre reforço com os meus clientes na consultoria que precisamos educar o público sobre a marca que estamos desenvolvendo. É a empresa que precisa direcioná-lo por meio de um posicionamento de mercado claro, verdadeiro e atrativo.
Além disso, todos os pontos de contato precisam ser consistentes em relação a esse posicionamento. O cliente precisa sentir a marca em uma experiência única e valorosa. Não é à toa que “marca” precisar “marcar”, ser memorável, distintiva e especial. Isso é fundamental na gestão de marca.
Uma marca deve ser familiar e servir como um “atalho”, que favorece a jornada de compra. Quanto mais uma marca é familiar, mais o cliente se sente seguro em escolhê-la. E nesse sentido, é imprescindível desenvolver uma efetiva estratégia de comunicação e de relacionamento que estimule e reforce a decisão desse cliente, reduzindo assim o processo de dissonância cognitiva e favorecendo a recompra dos produtos da marca.
Por Céu Studart
Sócia da Desencaixa Inovação e consultora, docente estrategista de Marketing, Branding e Inovação. Foi embaixadora do Rock in Eio Academy by HSM (2019). Foi mentora do Founder Institute – Nordeste Virtual 2021, uma incubadora de negócios americana, fundada em Palo Alto, Califórnia (EUA). É publicitária, com mais 20 anos de experiência de mercado. Especialista em Marketing (FGV) e Mestre em Administração (UFC). Além da Desencaixa Inova, é docente da graduação e pós- graduação, com mais de 15 anos de experiência, em cursos de pós-graduação de várias instituições de ensino, já tendo capacitados mais de 5.000 profissionais.