“As empresas morrem porque fazem bem as mesmas coisas durante muito tempo”.
É o que diz José Salibi Neto, palestrante, autor e Cofundador da HSM, empresa líder em Educação Executiva. E a gente pede licença para assinar embaixo.
Como isso é comum! Como isso é fatal!
Tal qual a metáfora do sapo que é colocado em uma panela com água no fogo e que ele não sente que ela vai esquentando, até o momento que ela ferve e o sapo morre cozido. Quantas empresas já morreram “cozidas” por não perceberem a mudança de comportamento do mercado? Por acharem que, uma vez encontrado o caminho certo, ele é eterno?
Muitas e tenho certeza que você mesmo sabe elencar várias.
Mas agora que você já pensou nas empresas “sapos cozidos” que você conhece, que tal olhar para a sua empresa? Para seu negócio?
Vamos lá: quantas vezes você já falou ou ouviu alguém falar na sua empresa:
“Não, mas a gente sempre fez assim”.
“Em time que está ganhando não se mexe”
“Nossos clientes já estão satisfeitos”
Quando a gente faz uma imersão em nossos clientes, já ligamos o nosso radar para diagnosticar se eles estão realmente abertos à aprendizagem contínua. É esse olhar de aprendiz, de novato, que leva a sustentabilidade para os negócios.
O futuro pede negócios com alto nível de flexibilidade e resposta ao novo.
A Nokia é um bom exemplo de marca “sapo cozido”.
Você acredita que em 2007 – ano de lançamento do iPhone – foi o mesmo ano em que a Nokia bateu recorde de faturamento? É, mas aí veio um concorrente e trouxe algo novo e de mais valor agregado. E a Nokia feliz com o seu faturamento, continuou a fazer a mesma coisa. Afinal, seus clientes já estavam satisfeitos.
Satisfação de hoje, não garante a satisfação de amanhã. Por isso que o bom e velho Kotler já nos alerta a bastante tempo: “torne o seu produto obsoleto, antes que a concorrência venha e faça”.
E a gente completa: … e você vire um “sapo cozido”.
Para que seu negócio sobreviva, fazer as coisas bem por muito tempo não funciona mais.
Como o mundo muda cada vez mais rápido, o essencial para os negócios é que eles sejam incansáveis na busca por melhoria contínua e inovação.
Neste espaço, quinzenalmente e sempre às segundas-feiras, Céu Studart e Thiago Baldu da Desencaixa Inova trarão reflexões, inquietações e orientações sobre futurismo e adaptabilidade.
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