Antes de tudo quero fazer uma observação pertinente: o que destaco nesse artigo são leituras de comportamentos do mercado em relação à gestão das marcas, nada de adivinhações.
Feita a observação, vamos lá.
Estamos em um cenário bastante positivo para o branding. Muitas empresas entenderam a sua importância e, de uma forma geral, acredito que mais e mais irão despertar para os benefícios de se trabalhar de uma forma estratégica a gestão das suas marcas. Isso em razão da alta concorrência, da comoditização do mercado e da saturação dos investimentos em mídia paga.
O branding vem com força total, pois com força total também vem a necessidade de geração de valor e experiências positivas e memoráveis para os consumidores, como forma de promover resultados sustentáveis para os negócios.
E o branding é o caminho.
Em 2024, esse caminho irá apontar para:
- Marcas liderando mudanças. As marcas serão, cada vez mais, “impulsionadas” a serem agentes de mudança de uma forma verdadeira, sendo solução para os problemas dos clientes e até das comunidades. O foco será na conexão verdadeira com as pessoas, a sociedade e suas necessidade. ESG genuíno e verdadeiro. Marcas que são soluções e não parte do problema.
- Employer branding virá com força total, transformando a marca em um ativo para o mercado de trabalho, atraindo e retendo os melhores talentos nas empresas com base na cultura e nos valores da marca. Foco deverá ser sempre nas pessoas.
- Fortalecimento da humanização das marcas. Com o crescimento do acesso às ferramentas de inteligência artificial, será necessário fortalecer a humanização das marcas, vivenciando os seus valores e colocando a brand persona em atuação de forma clara para favorecer a humanização e a conexão com os consumidores.
- Collabs. Aquele lema: fazer junto é muito melhor e torna o caminho mais rico, fará todo o sentido em 2024, pois somam audiências, aumentando a visibilidade e o alcance das marcas na vida dos seus consumidores. As collabs também oxigenam as marcas de uma forma criativa, atraindo os clientes e promovendo resultados positivos de identidade e financeiros.
- Comunidade de marcas. Não é nenhuma novidade que os consumidores querem ser ouvidos, mas eles querem ser também protagonistas e atuantes. As marcas precisam levar o protagonismo para eles em todos os sentidos, seja no desenvolvimento de novos produtos, seja na geração de conteúdos personalizados. O consumidor precisa se sentir parte do processo. Afinal, como costumo dizer: uma marca quando é lançada no mercado, ela não é mais da empresa, mas sim do consumidor. É preciso olhar entender a força que tem essa afirmação.
- Branding e Performance. E não: Branding versus Performance. Eles deverão trabalhar juntos de forma integrada. Um fortalecendo o outro. Usar os canais de marketing digital para construir uma marca forte e também gerar leads e vendas. É estratégico que os anúncios realizados pela área de performance devem focar também nos ativos de marca, reforçando os seus diferenciais, as suas identidades visual e verbal, o seu posicionamento para construir uma imagem positiva na mente e no coração do seu consumidor. a marca impulsiona a performance e a performance deve impulsionar a marca também.
Esses movimentos que as marcas estão fazendo em sua gestão ficarão ainda mais forte no ano que vem. Por isso, é fundamental que o branding seja realizado de forma profissional e estratégica.