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Comemorando 15 anos, Sucré Brasil mira na consolidação no mercado varejista nacional

Por Redação

01/08/2022 16h18

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A Sucré nasceu em Fortaleza e hoje é uma marca de snacks doces e salgados presente em mais de 300 pontos de venda pelo país. Comemorando 15 anos de fundação sob o comando da chef Lia Quinderé, a marca mira a consolidação no mercado do varejo.  

 

Formada na escola de gastronomia francesa Le Cordon Bleu e na escola de cake design Wilton School, em Chicago, nos Estados Unidos, Lia cria receitas evidenciando o seu domínio das técnicas da escola francesa aliada a um olhar para o ingrediente regional. 

 

“Eu fiz a faculdade de Direito e quando eu estava na metade do curso surgiu a oportunidade de trabalhar em um buffet de festa da minha família. Não tinha ninguém para cuidar da cozinha e eu me direcionei para isso. Até que chegou um ponto que eu disse que é isso que eu quero. Eu vou trancar minha faculdade de Direito e vou fazer uma faculdade de Gastronomia. E eu disse: se é para estudar eu vou procurar o melhor, onde eu teria o melhor embasamento. Foi quando me mudei para Paris e comecei a estudar”, lembra. 

 

Lia começou a produzir doces na cozinha de sua casa em 2006, após concluir a formação em Gastronomia, daí em diante, progrediu numa trajetória de muitas mudanças. 

 

“Eu fazia os doces, fotografava e divulgava no Orkut, aproveitando um conhecimento em fotografia que eu já tinha. Daí veio o convite para montar um café dentro da Carpe Diem, uma loja de presentes, e, com o aumento da demanda, precisamos nos mudar algumas vezes até integrar em um só lugar nossa cozinha, loja e escritório”, explicou. 

 

A Sucré nasceu em 2008 como uma confeitaria tipo pâtisserie com base francesa, mas aliada à proposta de trabalhar com ingredientes regionais. A chef acreditava que precisava usar os nossos ingredientes não só pela viabilidade, mas também por entender que deveria fomentar a economia local e fortalecer a cultura gastronômica do estado. 

  

Com a evolução do negócio e o elevado número de feedbacks positivos da coxinha produzida na loja própria, a decisão de lançar o produto em um ponto de venda ficou mais animadora. O sucesso acompanhou outros lançamentos como Sucroc e Melhor que Farofa.

 

Com a consolidação do mercado cearense, a marca realizou a expansão para outras praças do Nordeste, além de Rio de Janeiro e São Paulo, e mira consolidar sua atuação nelas. Para alinhar as operações, o modelo de negócio de doceria passou por remodelagem para um formato mais perto do consumidor final. 

 

O projeto piloto está em fase de lançamento este mês com a expectativa de chegar às mesmas praças que a marca já atua.

 

“Nós vamos iniciar neste mês de julho uma nova operação, diferente do formato da loja de doceria. É um novo conceito que entendemos que é a forma como teremos de crescer, estar presente em mais lugares, e também de se aproximar mais do que estamos fazendo nas redes de supermercado”, finalizou Lia.

 

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