As áreas mais voltadas à tecnologia e à área de serviços estarão em ascensão neste ano e prometem gerar muitos empregos
A rede social corporativa LinkedIn revelou, em pesquisa recente, as profissões que estarão em alta neste ano de 2023, isto é, terão alto índice de empregabilidade e cujos formados aumentarão a chance de ter uma carreira promissora.
Ficar ligado no mercado de trabalho é importante para buscar oportunidades e ainda conseguir se sair bem na área.
Segundo a rede social corporativa, que avaliou quais os cargos com mais vagas abertas entre 2017 e 2022, as profissões que aparecem neste ano refletem novas tendências do mercado de trabalho e da sociedade em geral.
Um exemplo disso é que, conforme avança a discussão sobre ESG (sigla em inglês para governança ambiental, social e corporativa), pela primeira vez o cargo de gerente de sustentabilidade ou analista de sustentabilidade aparece na lista de carreiras em alta da rede social.
Segundo o LinkedIn, 25 profissões estarão em alta no ano que vem:
– Recrutador(a) especializado(a) em tecnologia
– Engenheiro(a) de confiabilidade de sites (Site Reliability Engineer – SRE),
– Engenheiro(a) de dados,
– Especialista em cibersegurança,
– Representante de desenvolvimento de negócios,
– Gestor(a) de tráfego,
– Engenheiro(a) de machine learning,
– Pesquisador(a) em experiência do usuário,
– Cientista de dados,
– Analista de desenvolvimento de sistemas
– Engenheiro(a) de robótica.
– Desenvolvedor(a) Back-end,
– Gerente de engajamento,
– Gerente de equipe de produto,
– Engenheiro de QA (Quality Assurance),
– Consultor(a) de gestão de dados,
– Líder de experiência do cliente,
– Analista de design,
– Analista de sustentabilidade,
– Analista de gestão de risco,
– Consultor(a) de design de produto,
– Coordenador(a) de vendas internas,
– Enfermeiro(a) intensivista,
– Designer de conteúdo,
– Instrutor(a) de Agile
Segundo Fernando Nobre, cientista da mídia e etnógrafo de produtos digitais, das 25 profissões, várias estão no campo do Desenho de Experiência. Segundo ele, de acordo com essa expectativa, podemos esperar para próxima década uma “nova opinião pública”.
“Mais do que técnicas de centralidade no usuário, caminhamos para tecnicidade de Atores em Experiência. Atores no sentido figurativo stricto. Claro que são pessoas humanas, claros que sempre na história dos produtos o sentido foi para estas, indecifráveis, no entanto, são. Representam seu entendimento de mundo nos rituais e vulnerabilidades de suas figurações sociais e midiáticas – estas sim são sondáveis”, afirma.
Segundo o cientista, essas profissões do futuro podem ser resumidas em: desenhistas, escritores, investigadores e estrategistas de experiência.
“Esta década será um tempo de profunda reflexão sobre os rastro digitais. Produtos que apresentem transparência e advoguem respeito radical a “privacy frist” ganharão mercado, assim entendo. Já há o pessoal social legal, agora é uma questão de se adaptar à nova cultura de preservar privacidades das inúmeras “identidades”facetadas em cada mídia. Será a década da Publicidade, da habilidade de tornar público e preservar-se do coletivo invisível”, finaliza.