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Dia do Repórter: Como as TVs Universitárias preparam os repórteres do futuro?

Por Redação

16/02/2023 18h12

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O Dia do Repórter é comemorado nesta quinta-feira, dia 16 de fevereiro. Os repórteres dedicam a vida para deixar a sociedade informada do que acontece no Brasil e no mundo.

 

No Brasil, os primeiros jornais de caráter noticioso surgiram no final do século IXX, como “O Estado de São Paulo” e o “Jornal do Brasil”. Antes, os jornais publicavam conteúdo oficial e opinativo. Com essa mudança de característica, a profissão do repórter ganhou destaque no início do século XX, quando os jornais passaram a dedicar espaço para as grandes reportagens. 

 

Nas universidades, a tv universitária é o grande papel da extensão da universidade. Ela é um difusor da ciência e da educação produzida dentro da universidade para mostrar para a comunidade.

 

Max Eluard, diretor da TV Unifor, projeto da Universidade de Fortaleza e vice-presidente da Associação Brasileira de Televisão Universitária, afirma que o mais importante da tv universitária é 

 

“Essa possibilidade de se arriscar, de errar é de encontrar uma linguagem própria. Eu falo para os alunos muito isso também, que a TV dá essa oportunidade para eles testarem. Testarem a sua autoralidade dentro do exercício do jornalismo, na reportagem. E acho que isso é muito bacana, acho que pode destacar eles no mercado”, começa.  

 

 

 

A estagiária da TVUnifor, Misaelly Silva comenta sobre a oportunidade de experimentar a profissão na prática ainda na universidade. 

 

“É um ambiente que proporciona muito aprendizado e desafios. É o momento dos estudantes se prepararem pro mercado praticando e aprendendo a rotina da profissão”, afirma. 

 

 

A jornalista e coordenadora do curso de Jornalismo do Centro Universitário Estácio do Ceará, Luana Amorim, lembra que a aproximação com a realidade profissional amplia o aprendizado e permite aos estudantes buscar novos formatos da prática jornalística. 

 

“No curso de Jornalismo da Estácio, nós temos a Agência Experimental em Jornalismo, espaço vivo de produção de conteúdo, tanto para TV, rádio, on line. Eles atuam na cobertura dos eventos, entrevistando profissionais da área, participando de oficinas e fomentando, entre os colegas do curso, a visão das muitas possibilidades de atuação do profissional da comunicação”, comenta. 

 

Carla Santiago, aluna do curso de jornalismo da Estácio e integrante da Agência de Notícias da Estácio, acredita que as práticas estimulam a criatividade e aprimoram o aprendizado. 

 

“Minha experiência com atividades práticas foi extremamente necessária, pois, mais do que entender como funciona, foi fazer acontecer. Principalmente no ramo jornalístico, é de extrema importância que estejamos sempre atentos às novidades e ao mundo, creio que quando praticamos aquilo que aprendemos em aula, nos tornamos participantes daquilo, e é como me sinto, participante de uma profissão que tanto amo e em breve irá ser minha”, cita. 

 

Já  Coord. do curso de Jornalismo da UNINTA, Thiago Mena Barreto Viana, afirma que as experiências oportunizam os alunos a compartilhar os projetos com outros alunos e compartilhar vivências 

 

“Nós ofertamos essas experiências dentro e fora da universidade desde o primeiro semestre. Os projetos de extensão são o ponto de partida para os alunos terem experiências práticas para além da sala de aula, para deixar esse aluno mais preparado, mais competitivo, para o mercado de trabalho”, ressalta. 

 

Bruna Layza Rodrigues, estudante de Jornalismo UNINTA e estagiária da Web Rádio Universitária, lembra que os projetos de extensão reafirmam todas as práticas aprendidas dentro de sala de aula.

 

“Nós vivenciamos a prática, fazemos planejamentos, roteiros, aprendendo as práticas de reportagem… Acho muito importante a experiência, porque chegamos ao mercado de trabalho mais capacitados”, completa. 

 

 

 

A professora do Centro Universitário 7 de Setembro, Vania Tajra, lembra que as novas matrizes dos cursos de Jornalismo já trazem na sua essência disciplinas essencialmente práticas que contemplam as necessidades básicas dos estudantes

 

“Mas são nos laboratórios experimentais que os alunos se capacitam precocemente para o mercado de trabalho. Esses Núcleos aproximam a teoria da prática e fornecem aos estudantes a capacitação necessária e exigida aos profissionais, antes da graduação ser efetivada”, afirma. 

 

Hyago Felix trabalhou na TV 7 e lembra com carinho das experiências que viveu como estagiário. Ele acredita que é uma oportunidade única de colocar em pratica os ensinamentos da universiade. 

 

“É uma experiência muito enriquecedora, porque a gente consegue lidar diretamente com os problemas reais da nossa profissão, que é tão mutável. Hoje em dia estou no mercado, faço estágio na Defensoria pública da união. Eu sinto que o projeto de extensão foi impulsionador para que eu pudesse ter um desenvolvimento. É satisfatório tanto para mim é quanto para o meu conhecimento acadêmico quanto para a empresa em que eu faço estágio e, hoje em dia, eu sinto que o NPJ e a TV 7 me prepararam muito mais para um mercado que todo dia exige muito do profissional da comunicação, porque todo dia a gente lida com muitos problemas e muitas pessoas estão sempre vão se atualizando”, finaliza.