Instituída pela Unesco em 2018, a data visa a universalização do debate; escolas brasileiras destacam alguns assuntos tangenciais, como o bilinguismo, a agenda da diversidade e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Essa citação do educador Paulo Freire pode sintetizar alguns dos motivos que levaram a UNESCO a proclamar o dia 24 de janeiro como o Dia Internacional da Educação. Instituída em 2018, a data tem o propósito de ressaltar o papel fundamental dessa atividade no desenvolvimento humano, sendo capaz de interromper ciclos sociais contínuos como a pobreza, a falta de acesso e a desigualdade de gênero.
A proposta não prevê apenas o aspecto comemorativo. Proporcionar educação de qualidade a todos é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — metas ambiciosas que, com a contribuição da ONU, devem ser cumpridas até 2030. Percebe-se, assim, como a educação é fundamental na busca por um mundo desenvolvido, caminhando lado a lado com outros compromissos, como a erradicação da pobreza e a propagação de paz e justiça, alguns dos maiores desafios enfrentados no planeta.
Bilinguismo
Pensando na potência e no papel transformador da educação, surge um questionamento: como o bilinguismo pode impactar esse cenário? Permitindo o processo de oportunizar o mundo. “A língua inglesa é a mais influente e uma das mais faladas no planeta e grande parte do conteúdo, na internet sobretudo, está disponível em língua inglesa. Pensando nisso, para ter acesso a uma vasta gama de informações, é necessário dominar o idioma”, afirma Carol Stancati, Diretora In School da Red Balloon.
“O bilinguismo favorece as dinâmicas às quais todos nós estamos expostos permite que atuemos criticamente em questões globais”, acrescenta.
Para a BNCC – Base Nacional Curricular Comum, por meio da língua inglesa, todos os jovens e crianças podem exercer a cidadania e ampliar suas possibilidades de interação, sendo que a página 241 do livro das diretrizes afirma:
“A língua inglesa não é mais aquela do estrangeiro, oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser seguido, nem tampouco trata-se de uma variante da língua inglesa. Nessa perspectiva, são acolhidos e legitimados os usos que dela fazem falantes espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e culturais, que possibilita, por exemplo, questionar a visão de que o único inglês correto a ser ensinado é aquele falado pelo estadunidense ou britânico”.
Na Red Balloon, são desenvolvidas múltiplas habilidades necessárias para a vida por meio do ensino da língua inglesa visando ampliar a visão de mundo e horizontes por meio da educação.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
O Educbank, primeira fintech para educação básica na América Latina, surgiu alinhada à Agenda 2030 da ONU. Com o propósito de ampliar o acesso à educação de qualidade no Brasil até 2030, a companhia busca cumprir um papel relevante no que tange o ODS 4 – Educação de Qualidade e utiliza como métrica os níveis de excelência 4, 5 e 6 do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), que é organizado pela OCDE. As Escolas apoiadas pelo Educbank passam a ter acesso a um maior e melhor volume de capital de acordo com o potencial acadêmico relativo ao valor de suas mensalidades.
De acordo com Danilo Costa, fundador do Educbank, a educação é a maior geradora de impacto.
“Compactuo com a frase célebre da Malala: ‘Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo’. Por isso, estar alinhado ao ODS4 é uma enorme responsabilidade”, destaca.
Metas transversais
O time de docentes e gestores da Camino School destaca que o ODS 4 (Educação de Qualidade) não apenas é importante como deve ser equilibrado como outros objetivos, como o número 5 (igualdade de gênero) e 10 (redução das desigualdades).
As propostas pedagógicas da escola já perpetuam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável desde a sua criação. Por meio de projetos do eixo de diversidade, tais como sessões de bate-papo com os educandos, manual antirracista, comitê de diversidade, programa de bolsas e aceleração de lideranças femininas, a Camino busca formar cidadãos preparados para todos os contextos em sociedade, oferecendo uma educação para o futuro.
“Não restringimos nossas ações aos recursos humanos. Na Camino, trabalhamos com a metodologia da aprendizagem ativa, que coloca o estudante como protagonista no processo como um todo. Em sala de aula, educadores têm esse cuidado em equiparar e equilibrar as participações entre meninos e meninas”, ressalta Lyle.