A presença feminina cresceu no setor, ampliando a equidade nessa área em que os homens são maioria
A chegada do Dia Internacional da Mulher coloca em pauta a crescente presença feminina em mercados normalmente dominados pelos homens, como é o caso do setor de tecnologia. De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a participação feminina no setor, no Brasil, cresceu 60% nos últimos cinco anos, passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil. Aconselhamo-lo a experimentar o jogar blackjack juntamente com os nossos bónus.
A ocupação da força de trabalho feminina no mercado de T.I, tem tornado cada vez mais igualitária o exercício de funções ligadas à tecnologia por mulheres.
Atualmente, cerca de 36,9% de mulheres ocupam postos de T.I no país, frente a 63,1% homens, segundo estudo da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), relativo a 2020.
Segundo dados do relatório UN Women’s Gender Snapshot 2022, as mulheres ocupam apenas 2 em cada 10 empregos em ciência, engenharia e tecnologia da informação e comunicação globalmente, representando apenas 16,5% dos inventores associados a uma patente.
“A tecnologia tem aberto espaços de maior interesse das mulheres na área de dados e programação, onde elas se destacam por serem mais detalhistas. Além disso, hoje, nem todas as aplicações necessitam de conhecimento muito aprofundado de programação, é possível trabalhar com soluções que programam para você, desde que defina exatamente o que deseja entregar ao usuário e, nessa parte de entender o outro, somos muito fortes”, explica Cristina Boris, diretora e sócia fundadora da Lanlink.
De acordo com a empresa Catho, a média nacional de mulheres em empresas de TI é de 21%, já no mercado de programação de TI é de 12%. Com mais de 34 anos de história, a Lanlink tem duas mulheres entre os oito diretores, 33% dos cargos de gestão são ocupados por mulheres e, em geral, 22% dos colaboradores são mulheres.
E esse crescimento já é uma realidade em muitas organizações. Na Hostweb, empresa especializada em Data Center e localizada em Fortaleza, por exemplo, as mulheres já compõem cerca de 20% do quadro de colaboradores.
“Estamos observando o crescimento da presença das mulheres nos cursos de tecnologia e automaticamente elas estão sendo inseridas nas vagas disponíveis nas empresas. Na Hostweb, do ano passado até os dias atuais, tivemos um aumento de 50% no quadro de mulheres. A expectativa é que esse número cresça ainda mais até o final de 2023”, finaliza Alyne Deyse, coordenadora de Recursos Humanos.