Pesquisa recém-lançada pela Influency.me, em parceria com a Opinion Box, também mostra que usuários das redes sociais priorizam os conteúdos dos creators, enquanto excesso de publicidade reduz o engajamento
A Influency.me, em parceria com a Opinion Box, divulga o novo Relatório Influenciadores Digitais 2025, estudo realizado no segundo semestre do ano com 2 mil respondentes e margem de erro de 2,2 pontos percentuais. O levantamento apresenta dados sobre hábitos de consumo de conteúdo e critérios que orientam o comportamento dos usuários nas redes sociais.
Segundo o material, 72% dos brasileiros seguem influenciadores principalmente pelos temas que abordam, enquanto apenas 6% afirmam acompanhar criadores por sua aparência física. O dado reforça uma mudança na forma como o público avalia relevância e permanência nos perfis.
Esse comportamento também aparece nos motivos de abandono: 60% deixam de seguir influenciadores quando percebem queda na qualidade do conteúdo; e 43% se afastam por excesso de publicidade. Em um mercado que reúne cerca de 2 milhões de criadores no Brasil, segundo dados da própria Influency.me, a conexão pessoal tem se mostrado determinante para a retenção de audiência.
“Na prática, o público rejeita conteúdo sem profundidade, sem consistência ou desalinhados de seu interesse real. As pessoas estão mais críticas e a era do conteúdo venceu a época da estética”, afirma Rodrigo Azevedo, CEO da Influency.me. “Por isso, as campanhas que apostam somente no volume de postagens estão fadadas a perder impacto. O consumidor quer histórias, contexto, opinião e experiência real”, complementa.
Além disso, a competitividade do setor também acentua a importância da construção de confiança. O relatório indica que a relação entre influenciadores e público tem sido impactada pela percepção de autenticidade e pela capacidade de manter coerência temática ao longo do tempo.
“A escolha dos influenciadores certos, com voz autêntica e conteúdo qualificado, torna-se decisiva para o sucesso das campanhas. O relatório mostra que o público não apenas segue, mas também ‘dessegue’ com rapidez quando sente falta de alinhamento”, finaliza o CEO da Influency.me.
