Temas como diversidade e representatividade e inclusão influenciam as decisões de consumo no Brasil
Historicamente, a indústria do marketing valorizava pouco a inclusão e seguia padrões de beleza bastante limitados em suas campanhas. Hoje, no entanto, o cenário vem mudando — muito disso por conta da preferência dos próprios consumidores.
Segundo relatório do Kantar divulgado em 2024, 86% dos compradores brasileiros afirmam que preferem adquirir produtos de marcas que valorizam a diversidade.
O estudo teve como foco quatro grupos sociais: pretos e pardos, mulheres, pessoas com deficiência (PcD) e a população LGBTQ+. O objetivo foi entender como o público enxerga a importância da inclusão desses grupos nas ações de marketing e na comunicação das marcas.
Embora o Brasil seja reconhecido como um dos países mais diversos do mundo, ainda há muito a avançar no caminho da inclusão. Nesse contexto, a pesquisa apontou que 54% dos brasileiros já sofreram algum tipo de discriminação.
Em 70% dos casos relatados, a situação envolvia um cliente durante uma visita a uma loja ou um funcionário no ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, 76% dos entrevistados acreditam que as marcas têm papel fundamental na promoção da inclusão.
Diante desse cenário, muitas empresas vêm investindo em estratégias mais inclusivas, alinhadas às preferências do público. Boticário e Natura, por exemplo, estão entre as marcas mais lembradas quando o assunto é diversidade.
Nas organizações que se destacam nesse aspecto, a pesquisa destaca fatores como criatividade e estratégias consistentes de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI). A coragem para promover mudanças também é apontada como um diferencial.
Representatividade limitada no Brasil:
Apesar dos avanços, o estudo demonstra que somente 20% dos brasileiros afirmam se sentir plenamente representados pela indústria. Outros 69% reconhecem algum nível de representatividade, mas apenas de forma pontual.
Esses dados comprovam que, embora as campanhas inclusivas estejam ganhando espaço, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Por outro lado, o fato de somente 6% dizerem que nunca se sentem representados revela um progresso e indica perspectivas mais otimistas para o futuro.
Com o público cada vez mais atento ao tema, a tendência é que as empresas continuem melhorando suas práticas de inclusão. Além de contribuir para a valorização da diversidade, esse movimento também pode ampliar o alcance das vendas — já que a inclusão se tornou um valor presente no comportamento do consumidor.
E-commerce e personalização pode ser um aliado nessa mudança:
Enquanto a inclusão avança, o comércio eletrônico também ganha força em todo o país. E a tecnologia pode ser uma aliada importante nesse processo.
A personalização do atendimento, por exemplo, já é preferência de 91% dos consumidores. Com o uso de inteligência artificial e análise de dados, as marcas conseguem adaptar sua comunicação segundo o perfil de cada cliente.
Isso permite, por exemplo, oferecer produtos e promoções voltadas para públicos específicos, valorizando as características individuais. O resultado é um marketing mais conectado com as demandas atuais. Manter uma presença online já se tornou essencial para as marcas — e essa tendência deve continuar crescendo.
No estado de Goiás, em Goiânia, o interesse pela busca de plataformas de criação de sites teve uma ascensão de 100% em um ano. O segundo lugar, com 72% das pesquisas, ficou com o estado de Rondônia, seguido pelo Distrito Federal com 64%, ranqueando em terceiro lugar o Piauí e na quarta posição o estado de São Paulo, ambos com 60% de interesse no assunto.
As plataformas de criação de sites se tornaram uma alternativa rápida e eficaz para empresas que desejam estruturar seu e-commerce de maneira eficiente. Assim, o marketing se torna mais inclusivo e alinhado às preferências do consumidor moderno, contribuindo para experiências de compra mais relevantes e personalizadas.