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Felipe Martins, diretor da Atratis Digital, comenta sobre o fato de que o Brasil é o terceiro maior consumidor de redes sociais no mundo

Por Redação

17/03/2023 10h46

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Levantamento da Comscore mostra que o país é o primeiro da América Latina em acesso às plataformas, o equivalente a 131,5 milhões de pessoas

 

As redes sociais se apresentam como um ambiente próspero para marcas que querem se tornar relevantes e reconhecidas, e que buscam atuar mais próximas de seus públicos no Brasil. Novo levantamento da Comscore mostra que esses canais são a preferência dos brasileiros frente a outras categorias online, elevando o País à terceira posição entre as nações que mais consomem redes sociais em todo o mundo – atrás de Índia e Indonésia, e à frente de Estados Unidos, México e Argentina.

 

A análise “Tendências de Social Media 2023” traz insights importantes sobre o comportamento de consumidores nas redes sociais e mostra que os 131,5 milhões de usuários conectados no Brasil têm passado cada vez mais tempo na internet, em especial nessas plataformas. A categoria foi a mais consumida em dezembro de 2022, somando 356 bilhões de minutos, o que equivale a 46 horas de conexão por usuário no mês, e representa um aumento de 31% em relação a janeiro de 2020.

 

 

Sobre isso, Felipe Martins, diretor da Atratis Digital, agência de marketing digital e inboud marketing, conta que para as marcas se beneficiarem desse grande consumo das redes, é necessário ter conhecimento de qual público alvo pretende atingir e qual rede social é mais interessante para aquele público.

 

“É importante mapear as redes mais utilizadas pelo seu público-alvo, além disso, vale criar uma linha editorial que traga os formatos mais adequados de conteúdo para cada uma das redes. A frequência na produção dos conteúdos e o impulsionamento correto também são chave para a evolução nessa jornada”, conta Felipe.

 

Além disso, a audiência dessas plataformas superou o tempo despendido em categorias múltiplas, serviços, entretenimento, trabalho, presença corporativa, varejo, serviços financeiros, entre outras.

 

“Há anos, as redes sociais têm representado um espaço relevante no ambiente digital. A posição de destaque aumenta a competitividade das marcas nesses canais e requer estratégias inteligentes para aumentar e reter engajamento. Por isso, a Comscore se propõe a entender como o usuário se comporta neste ambiente, trazendo insights que ajudam no direcionamento de novas ações”, comenta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para o Brasil, empresa responsável pelo levantamento Tendências de Social Media 2023

 

Perfil de consumo

Ainda de acordo com a Comscore, YouTube, Facebook e Instagram são as redes mais acessadas pelos usuários brasileiros, com alcance de 96,4%, 85,1% e 81,4%, respectivamente; TikTok, Kwai e Twitter aparecem na sequência. Em relação ao tempo de consumo da audiência, Instagram e YouTube são redes onde os usuários dedicam mais minutos.

 

Sobre esses dados, Felipe Martins, diretor da Atratis Digital, comenta que para além da produção de conteúdo, as redes sociais são uma plataforma de mídia muito relevante atualmente.

 

“As redes sociais também são ferramentas poderosas de mídia. As marcas podem utilizar esses canais para segmentar anúncios, direcionando-os para quem realmente tem o perfil de compra dos seus produtos e serviços. Dessa forma, a empresa consegue minimizar o desperdício de verba de marketing, aumentando o ROI de suas campanhas. Além disso, elas podem trabalhar em parceria com influenciadores, o que pode amplificar e tornar as suas mensagens mais atrativas e menos comerciais”, comenta.

 

Consumo cruzado

O estudo também investigou quais plataformas têm mais consumo cruzado, ou seja, que redes sociais apresentam sobreposição no consumo dos usuários. As que se destacam são: Instagram e TikTok em relação ao YouTube, 99,1% dos usuários que acessam ambas também acessam o canal de vídeos.

 

Já entre as categorias que despertam mais interesse entre os consumidores nas diferentes plataformas de redes sociais, os usuários de Facebook possuem mais afinidade com viagens e telecomunicações, quem acessa o Instagram prefere assuntos de viagens e saúde, e os que usam TikTok se interessam por telecomunicações e games.

 

Performance das redes sociais

Outro aspecto importante do levantamento da Comscore mostra que, entre janeiro e dezembro de 2022, Facebook, Twitter e Instagram somaram 15,6 bilhões de ações (um crescimento de 17% em relação ao período anterior), 10 milhões de conteúdos (2% acima da média produzida em 2021) e 230,8 milhões de compartilhamentos (índice que caiu 20% comparado a 2021).

 

O Instagram é a rede de maior volatilidade em ações e se mantém como a plataforma com o maior share de ações e comentários entre marcas e publishers.

 

Felipe comenta que a tendência é que o Instagram siga como o maior, porém o TikTok cresce cada vez mais.

 

“Certamente o Instagram permanecerá como a maior, mas vale destacar o TikTok como um player que tem ganho bastante relevância mercado. Diferente do que muitos acham, o Tiktok não é uma plataforma só de adolescentes, a média de idade dos usuários tem crescido e os anunciantes tem olhado de forma diferente para a plataforma”, aponta.

 

No Facebook, postagens sobre publicidade, mídia e entretenimento se destacam entre as publicações com o maior número de ações. Já no Instagram, posts sobre mídia e esportes são os que despertam mais interesse entre os consumidores.

 

Influenciadores

A análise da Comscore também revela que o engajamento de conteúdos promovidos por influenciadores segue alto. Esses criadores somaram 22,3 bilhões de ações em 2022, representando 59% do total de engajamento e 9% do total de conteúdos publicados no ano. No recorte por categorias, os influencers que cobrem TV e filmes são responsáveis por 30% do share de engajamento.

 

“Essa é uma tendência sem volta. Os influenciadores conseguem uma identificação muito forte com o seus seguidores e as marcas podem aproveitar essa força para gerar mais conexão e empatia com o seu público. Mas vale ressaltar a importância das marcas firmarem parcerias com influenciadores que tem um público e valores semelhantes aos delas“, finaliza Felipe.

 

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