Empresa de software de design e colaboração levantou US$ 1,2 bilhão em uma das ofertas públicas iniciais (IPOs) mais aguardadas do ano nos Estados Unidos
A Figma estreou, na manhã desta quinta-feira (31), na Bolsa de Valores de Nova York. A empresa de design e colaboração levantou cerca de US$ 1,2 bilhão em uma das ofertas públicas iniciais (IPOs) mais aguardadas do ano nos Estados Unidos. A oferta foi coordenada por Morgan Stanley, Goldman Sachs Group Inc., Allen & Co. e JPMorgan Chase & Co.
A companhia e investidores como Index Ventures, Greylock Partners e Kleiner Perkins venderam 36,9 milhões de ações a US$ 33 cada, que lhe deu um valor de mercado de US$ 19,3 bilhões. O CEO e cofundador Dylan Field manterá o controle da companhia com 74,1% dos votos após o IPO, por meio das ações Classe B, que conferem 15 votos cada.
Segundo a Bloomberg, a oferta foi 40 vezes sobrescrita, ou seja, houve demanda para comprar 40 vezes mais ações do que as disponíveis, o que gerou uma valorização da empresa no lançamento. Esse valor de mercado se aproxima do patamar de US$ 20 bilhões acordado na tentativa de aquisição da empresa pela Adobe, encerrada em 2023 após a resistência de órgãos regulatórios dos Estados Unidos e da Europa.
Com a estreia da Figma na Bolsa de Valores de Nova York, o volume de ofertas iniciais de ações nos Estados Unidos, em 2025, já soma mais de US$ 21 bilhões (excluindo veículos financeiros como as SPACs), um crescimento de mais de US$ 800 milhões em relação ao mesmo período de 2024. A Figma, por sua vez, registrou um crescimento de 46% na receita no primeiro trimestre deste ano, registrando lucro líquido de US$ 44,9 milhões e receita de US$ 228 milhões.
