A mais nova geração de compradores vem mudando como o mercado se comporta na hora de se comunicar com seus clientes
Nascidos entre 1995 e 2010, a Geração Z foi a primeira geração de nativos digitais, ou seja, pessoas que nasceram em um mundo no qual o uso da internet já estava popularizado.
Sendo um grupo famoso pela sua íntima relação com a tecnologia. São pessoas acostumadas a um ambiente totalmente conectado e digital, abertas à inovação, comunicação e diversidade.
Com isso, vem se notando um movimento no mercado para atender essa geração de novos consumidores, uma vez que, eles vêm se tornando uma forte potência econômica, visto que, os nascidos nesse grupo já contemplam aproximadamente 30% da população mundial. É a maior geração vivendo no planeta, com cerca de 2,5 bilhões de habitantes, e com um incrível poder de compra em torno de US$ 150 bilhões, esse que aumentará 70% até 2027.
Cabe às empresas saberem como se comunicar com esse novo grupo, porém muitas táticas de marketing que garantiam o sucesso com outras gerações, parecem não surtir o mesmo efeito, fazendo com que o mercado se adapte para atendê-los.
Um novo estudo, lançado pela Selligent Marketing Cloud, mostra como o comportamento de compra dos consumidores varia de acordo com as gerações que integram.
Baseando-se na opinião de 5000 consumidores globais, o estudo analisou o comportamento de indivíduos da Geração Z, Millennials, Geração X e Baby Boomers, concluindo-se, por exemplo, que o email é o canal mais utilizado pelas gerações mais velhas (Geração X e Baby Boomers) para fazer compras. Os Baby Boomers utilizam-no 13% mais do que qualquer outra geração para este fim.
Com o estudo foi possível perceber que as publicações orgânicas e a publicidade nas redes sociais são o canal preferido das gerações mais jovens (Geração Z e Millennials) para receber ofertas e conteúdos das marcas. Mais da metade fez uma compra diretamente através das redes sociais no último ano.
Porém, o envio de mensagens em massa tem os dias contados, isto porque quanto mais velhos os consumidores, mais comum é a insatisfação por receber mensagens sem personalização. Dado negativo é também o relacionado com a ‘lealdade’. Os consumidores estão a abandonar as marcas que costumavam adorar – 37% dos inquiridos da Geração Z e dos Millennials, assim como 22% dos Baby Boomers, já mudou de marcas. A personalização é chave, assim como as recompensas de lealdade relevantes.
Empresas como Tik Tok, Youtube, Cheetos, Monster e Netflix, segundo estudos, são as queridinhas do grupo etário, muito disso se dá pela forte aposta em conteúdos digitais e de experiências imersivas e interativas com os consumidores, além de uma linguagem mais direcionada a pessoas mais jovens.
Recentemente, uma marca que decidiu criar uma nova forma de se comunicar com o grupo foi a Pitú, tradicional indústria brasileira de cachaças, está entrando na tendência “ready-to-drink” com dois novos sabores de drinks. E o produto chega ao mercado com novidade.
Agora, basta romper o lacre da latinha para beber um drink pronto à base da cachaça PITÚ. Além disso, a embalagem de alumínio ainda protege o sabor da bebida dos raios UV, não se fragmenta ao cair, é fácil de carregar e vem na dose perfeita para consumo individual. Não à toa, bebidas com o perfil “ready-to-drink” tiveram um aumento de consumo de 60% em todo o mundo, de 2020 para cá, segundo dados de pesquisa do Nielsen Scantrack.
“Toda a equipe PITÚ está vibrando em trazer essa novidade para o mercado. Temos 85 anos de história, somos uma empresa tradicional, mas nunca perdemos a capacidade de nos reinventar ao longo desses anos. As ices chegam para nos aproximar ainda mais do público jovem, que está em busca de bebidas mais leves. São bebidas em lata, super refrescantes, que devem ser consumidas geladas” afirma Maria Eduarda Ferrer, gerente de marketing da Pitú.
Por ser uma geração acostumada com a internet e a rapidez com que as informações vêm e vão, marcas em todo o mundo estão percebendo que é preciso ter uma estrutura moldada por metodologias ágeis e um time capacitado para se adaptar conforme o contexto exija. Profissionais atentos para dialogar perenemente com esse público, cada vez mais ágil digitalmente.
De acordo com o artigo “The impact of agility: How to shape your organization to compete”, produzido pela consultoria McKinsey, metodologias ágeis resultam em uma mudança radical no desempenho de processos dentro de empresas e batem em competitividade àquelas que não possuem esses mesmos métodos.
Implementações de processos ágeis bem-sucedidos normalmente proporcionam ganhos de cerca de 30% em eficiência, satisfação do cliente, engajamento dos colaboradores e desempenho operacional.