Trabalho de educação midiática exercido pelo jornal brasileiro é certificado em premiação internacional que visa fortalecer o contato dos jovens com os veículos de comunicação
A organização internacional Global Youth & News Media reconheceu o jornal Joca, primeiro impresso brasileiro voltado exclusivamente para o público infantojuvenil, por seu trabalho de cobertura jornalística e educação midiática realizado com crianças e adolescentes durante a pandemia. A certificação aconteceu no início de julho, reunindo veículos e iniciativas de diversos países.
O reconhecimento ocorreu após criteriosa análise da instituição, que observou parte do conteúdo produzido pela equipe do jornal durante a pandemia, em que foram abordados variados pontos de vista em relação à situação vivida neste período de crise sanitária e isolamento social.
“Em se tratando especialmente de Brasil, houve a necessidade de levar às crianças que leem o Joca duas realidades em meio ao novo coronavírus: a de pessoas que vivem nas periferias (em situação de pobreza) e a dos indígenas. E foi por esse caminho que trabalhamos nosso material de inscrição ao Global Youth & News Media, baseado em reportagens sobre estes dois temas que publicamos em edições ao longo de 2020”, destaca a editora-chefe do jornal, Maria Carolina Cristianini.
Apesar de não ter vencido a competição, o reconhecimento por parte do grupo de avaliação do órgão aconteceu, com um certificado internacional de excelência. “Estamos extremamente felizes com este reconhecimento, que trouxe ainda mais energia para todos da empresa seguirem trabalhando para levar as notícias da atualidade aos jovens brasileiros, com a melhor qualidade possível”, comenta Stéphanie Habrich, fundadora e diretora executiva do Joca, ressaltando que “para um veículo de imprensa, em um país em que esse segmento do jornalismo ainda tem muito a crescer, o reconhecimento é fundamental. É sinal de que estamos no caminho adequado na nossa trajetória de informar as crianças e os adolescentes com os assuntos da atualidade”, afirma.
De acordo com a diretora do prêmio, Aralynn McMane, a competição deste ano foi a mais difícil dos últimos tempos. “A escolha foi extremamente dura para este grupo de inscritos, que teve a mais alta qualidade geral que eu já vi em duas décadas de administração de programas de prêmios internacionais para a mídia de notícias. O júri passou por momentos horríveis para decidir os vencedores”, destacou Aralynn.
A certificação da Global Youth & News Media chega para coroar todo um trabalho desenvolvido pelo Joca ao longo dos quase 10 anos de existência do jornal, trazendo novos ânimos para o futuro dos jovens brasileiros, principalmente na questão da educação midiática. “Acreditamos que a falta de compreensão sobre o que é jornalismo, como ele atua, como identificar o jornalismo profissional, dentre outros pontos, está, por exemplo, entre as causas do avanço das fake news não apenas entre o público mais novo, mas entre todos. Um dos benefícios de se ter contato com o jornalismo desde a infância, seja em casa ou na escola, por meio de um veículo adequado para a faixa etária como a que trabalhamos, é essa compreensão da prática jornalística – parte também da educação midiática. Mora nesse processo a formação de um cidadão que sabe se informar de maneira mais crítica e saudável”, finaliza Maria Carolina.
Sobre o jornal Joca
O Joca é um jornal produzido especialmente para o público infantojuvenil. Fundado em novembro de 2011, por Stéphanie Habrich, em São Paulo, é o principal veículo brasileiro no setor, trazendo notícias de atualidades para crianças e adolescentes.
Desenvolvido pela editora Magia de Ler, o jornal Joca foi criado com o objetivo de fornecer conteúdos de qualidade, com linguagem adaptada e contextualizada, para informar e ensinar crianças e jovens, desenvolvendo o senso crítico, por meio do jornalismo imparcial.
Com quase 10 anos de existência, o jornal Joca tem entre seus princípios a formação de cidadãos ativos na sociedade, além de trabalhar a Educação Midiática, levando informação de qualidade e o debate sobre o que acontece no mundo para o público infantojuvenil – em suas casas, nas escolas públicas e particulares em todas as regiões do Brasil
