O cearense celebra nova fase profissional e promete levar paixão e entusiasmo para a agência
Graduado em arquitetura, Kleyton Mourão possui o olhar atraído pelo criativo e celebra sua nova fase profissional. Depois de passar por agências, como a Ágil Comunicação, Fischer America, NeogamaBBH, VMLY&R e WMcCann, o executivo chega a We com bagagem recheada de grandes cases e assume como Diretor Executivo de Criação da agência.
“Eu saí da WMcCann em maio e optei por passar algum tempo fazendo trabalhos freelancers, pra até me reconectar com algo que ainda gosto muito de fazer que é o trabalho de criação puro e simples. Nesse meio tempo, alguns amigos em comum sugeriram meu nome pro Armando que buscava um diretor de arte de origem e com bastante experiência para a vaga de ECD“, conta Kleyton.
Kleyton irá trabalhar ao lado de Armando Araújo, vice-presidente de criação da agência, para liderar a equipe de criação da agência em marcas como EMS, BYD, Shopee, Novibet, Riachuelo, BB Seguros entre outras.
“Espero antes de mais nada um 2024 de muito trabalho, aprendizado e a consolidação do ótimo momento da We. A chegada de BYD colocou de vez os olhos do mercado na agência, e isso aumenta nossa responsabilidade na entrega, de BYD e mais ainda a dos outros clientes que já estavam na casa e já são parceiros a muito tempo. O desafio é crescer sustentável, sem hiatos na qualidade do trabalho. O que trago pra We é paixão pelo trabalho, principalmente pelo BOM TRABALHO, paixão por dividir com o time, de trocar com as pessoas. Acho que sempre fui um motivador, um impulsionador de gente, mais que só um diretor de criação. Sempre me espelhei nos chefes que tinham essa capacidade, de te fazer dar saltos na carreira. É isso que me interessa”, compartilha Kleyton sobre sua expectativa.
Com o músculo criativo sendo sempre impulsionado, Kleyton afirma como o cotidiano pode conter uma inspiração criativa. Sendo um entusiasta da vida, o profissional afirma que sua capacidade de desenvolver projeto e pessoas é o seu grande diferencial.
“Acho que a questão de o que desenvolvi é um pouco do que falei anteriormente, esse gosto por impulsionar os outros. Mas do ponto de vista criativo o que nos mantém afiados é a vida, observar, absorver e devolver. Essa capacidade de ler as entrelinhas do dia a dia e perceber ali momentos e movimentos que fatalmente viram comunicação. Acho que os criativos de hoje deveriam pensar mais assim, como jornalistas investigativos do que meramente como criativos de agência. Eu venho todo dia de trem pra agência, e aquilo pra mim é ouro, ver as pessoas, observar alguns comportamentos. Acho que é isso, não se alienar nem subestimar a força que vem do público“, conta.
As raízes da criação
Com uma formação curiosa, a arquitetura trouxe para a carreira de Kleyton um leque de possibilidades, apesar disso, ao chegar na selva de pedras de São Paulo, o criativo viu que a formação pôde ter criado um obstáculo no seu papel como diretor de arte.
“Um Diretor de criação uma vez me disse logo que cheguei numa agência grande de SP que minha direção de arte era muito modular, que eu precisava perder o estilo e ser multi-estilo. Acho que foi a única vez que eu senti que arquitetura me travou, e obviamente eu segui o conselho e tratei de desfazer aquilo. No mais, meu interesse por artes de forma geral, minha habilidade no desenho sempre me ajudaram muito e me deram skills que facilitaram de algum forma em muitos processos”, compartilha.
Além da graduação, Kleyton levou na sua bagagem para São Paulo o humor cearense, que o cercou em vários projetos.
“Minha carreira sempre teve o humor como ferramenta. Muitas campanhas que hoje eu lembro com carinho, que me projetaram e mesmo que não estejam no meu portfólio formal, estão no meu portfólio afetivo. Eu trabalhei mais da metade da minha carreira com o mesmo dupla, o Pedro Guerra, outro cearense. Então era muito natural que as nossas raízes se derramassem no trabalho. Vale o detalhe de que a campanha que nos projetou de Fortaleza pro mercado de SP foi uma campanha impregnada de nordeste, que foi a do jornal O Povo, feita inteiramente de xilogravuras. Então sim, o Nordeste é uma referência inseparável do meu trabalho”, desabafou.
Perspectiva para o futuro
O profissional comenta sobre o período que pretende atuar na agência e como sua jornada terá início, meio e fim na We.
“Eu quero ficar aqui por pelo menos 5 anos pra ver a agência crescer, se afirmar, se provar como relevante criativamente e fincar o nome como grande, de trabalho, de faturamento, de grandes conquistas. Quero olhar pra trás em 2028 e dizer: poxa, eu ajudei nisso daí, eu tenho parte do mérito no que essa agência se tornou”, finaliza Kleyton Mourão.