Com oito anos de empresa, Godoy deixa o cargo de diretor financeiro para ser o novo líder da empresa sueca no país
Com oito anos de empresa e mais de vinte e cinco anos de experiência profissional, o ex-diretor financeiro será o responsável por liderar a operação da empresa sueca no país. Marcelo Godoy assume a vaga de presidente da Volvo Car Brasil, deixada por Luis Rezende que, no mês passado, anunciou que irá assumir o cargo de head de Global Importers e comandar uma operação de mais de 60 países.
Godoy assume a nova função com um objetivo bastante ousado: estabelecer o EX30, novo lançamento da Volvo no Brasil e dobrar o tamanho da operação no país. Para isso, aposta nas pessoas e na cultura criada pela empresa nos últimos anos como o caminho para o sucesso.
“Um dos principais fatores para eu aceitar este novo desafio é o time que temos. Com a marca que construímos aqui nos últimos anos, a cultura organizacional que é muito forte, sei que meu trabalho será muito facilitado e atingiremos todos os objetivos que precisarmos”, destacou Godoy.
Ciente dos desafios que irá encontrar pela frente, Godoy planeja dar continuidade a um caminho que já vem construindo desde que entrou na empresa.
“Quero muito que o time de vendas tenha um olhar mais financeiro e que o time financeiro tenha um olhar cada vez mais comercial”, explica.
Mantendo a linha sueca de ter um olhar sempre preocupado com as pessoas, o novo presidente da Volvo Car Brasil enxerga manter a motivação do time como seu principal desafio no novo cargo. E pretende investir cada vez mais nisso.
Formado em economia pela Fundação Santo André, Godoy tem mais de 25 anos de experiência no setor financeiro e conta que sua trajetória profissional é, de várias maneiras, influenciada pela sua trajetória de vida. Por isso conta sempre com o apoio de sua esposa Cristiane e de seus filhos Alice e Gabriel.
Em sua trajetória, ele já passou pelos mais diversos setores como telefonia e construção civil, além de ter tido uma breve passagem pelo mercado financeiro. Na Volvo, Godoy chegou como gerente financeiro e, depois, assumiu a diretoria da área para a operação do Brasil e depois para toda América Latina. Adaptado com a cultura da companhia e com o modelo sueco de dar autonomia e independência, conta que nunca teve a presidência como objetivo de carreira, mas que está preparado e acredita que é nesta função que conseguirá contribuir da melhor forma possível para a evolução da empresa no país.
“Foi uma transição trabalhada e desenhada. Se fosse há alguns anos atrás eu estaria bastante ansioso, mas agora me sinto preparado e tranquilo. Eu sou o que sou e acredito muito em toda a estrutura que criamos aqui. Se com 43 anos o que fosse me fazer bem fosse uma sigla, eu precisaria repensar muita coisa na minha vida. O que me motiva é estar liderando algo que acredito, que é o futuro da indústria automotiva de forma eletrificada e ambientalmente sustentável”, finaliza.