Avanço do segmento acompanha tendência global de consumidores atentos à funcionalidade, à longevidade e ao propósito das peças que escolhem
Dados recentes do Sebrae apontaram que o segmento de moda masculina cresce a uma taxa de 30% ao ano, colocando o país na oitava colocação entre os maiores faturadores globais do setor. A rápida expansão reflete diretamente nas estratégias das empresas de moda, que buscam alinhar suas coleções aos gostos do público masculino contemporâneo.
Um estudo recente da varejista britânica Marks & Spencer revelou que os homens levam, em média, 79 horas por ano decidindo o que vestir, o equivalente a uma jornada de trabalho de duas semanas por ano. Nesse contexto, o diretor de criação da Dogville, William Marques, aponta que a moda inteligente – conhecida por unir tecnologia, conforto e performance – ganha protagonismo entre os homens, que estão preocupados com peças que apresentem estética agradável, sem deixar de lado a funcionalidade.
“O homem de hoje não quer perder tempo com o que já poderia ser simples. Ele busca peças que funcionem para o trabalho, para a rotina e para a vida real. Roupas que secam rápido, têm respirabilidade, repelem água e não amassam são mais do que conveniência, são autonomia”, afirma.
Para William, as inovações do segmento de moda inteligente tem impactado diretamente na relação entre o homem e seu guarda-roupa, acompanhando uma tendência global de consumidores mais atentos à funcionalidade, à longevidade e ao propósito das peças que escolhem.
“Existe uma nova consciência de tempo. Quando o consumidor veste algo que acompanha seu ritmo, ele ganha liberdade. Moda deixa de ser complicação e se torna ferramenta”, finaliza.
