O marketing, como qualquer outra área, também tem se modificado ao longo dos anos. Entender e analisar, acima de tudo, as transformações que acontecem, é uma ferramenta necessária para garantir que a comunicação das empresas seja reflexo da sociedade e dos desejos de quem consome.
Pensar em posicionamento da marca não se refere apenas ao que será exposto ao público alvo. É preciso garantir que o quadro de colaboradores seja coerente com o que se expõe. Um dos pontos chaves do marketing é gerar identificação, desse modo, quando o consumidor não consegue se ver em uma marca, não acredita que aquele produto é para ele.
Segundo Augusto César, diretor da Plug Marketing, o marketing passou por algumas mudanças “Exigimos marcas mais humanas, engajadas e comprometidas que levantam e defendem bandeiras. Marcas que se posicionam. As empresas e pessoas que fazem esse movimento de não ficar em cima do muro, acabam se relacionando melhor e tendo uma fidelização maior, são mais admiradas e ganham verdadeiros fãs”, conta.
A Plug Marketing aposta em personagens representativos “Usamos pessoas normais, reais, pretas, gays, seja no texto ou na escolha de pessoas para a comunicação dos nossos clientes”.
Outro destaque que o diretor compartilha é a influência gerada nas redes sociais. “O mundo que já era digital conseguiu ganhar ainda mais velocidade nas tomadas e decisões após o coronavírus, e quem soube aproveitar isso está passando por esse período com menos dificuldade. As pessoas normais agora têm mais influência. Como todo mundo está gerando conteúdo, qualquer pessoa pode influenciar sua rede de contatos. E claro. Gera ainda mais confiança”, explica Augusto César.
Entre as estratégias com esses influenciadores, Augusto César sugere: Repostar, lançar desafios, publicar o review, opem box, chamar para pesquisa. “O que puder ser transmitido e/ou experimentado em tempo real é o que vale. Chamar para assistir lives, perguntar opinião ali na hora, exibir o funcionamento, gerar interação instantânea. Tipo participação ao vivo sabe? Vale o investimento em assistente virtual. Esses novos mascotes vieram para facilitar e tentar fazer com que as marcas fiquei mais humanas. Temos vários exemplos de sucesso. Alexa, Bia e a querida Magalu. Ficar de olho no TikTok. Ainda não vejo muitas marcas migrando pra lá. Mas quem souber usar o trend vai viralizar”, finaliza.