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Na contramão da Pantone, Suvinil elege tons de verde e rosa como as cores do ano 2026

Por Redação

17/12/2025 10h41

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Intituladas de “Cipó da Amazônia” e “Tempestade”, as cores foram eleitas a partir do estudo colaborativo “Co(r)existir”, que traduz a evolução do olhar da marca sobre cor e comportamento

No último dia 4 de dezembro, a Pantone elegeu o “Cloud Dancer” como a cor do ano para 2026. Descrito como um branco leve, equilibrado e de aparência quase translúcida, ele traduz a busca por respiro visual e mental, funcionando como símbolo de reorganização interna e novos inícios.

A escolha gerou controvérsia e dividiu o público: houve quem amou a escolha, acreditando que o tom de branco representasse uma resposta ao excesso de estímulos visuais da era contemporânea; e houve quem detestasse, alegando que o branco não representa pureza, nem calmaria, mas o empalidecimento do mundo e o reforço de ideais elitistas a partir dos cuidados e controles que a manutenção do branco exigem.

Na contramão desse movimento global, a Suvinil apostou na brasilidade como centro de seu posicionamento criativo e elegeu as cores “Cipó da Amazônia” e “Tempestade” como as cores do ano 2026. Embora opostas no campo cromático, ambas se completam na forma como expressam o equilíbrio entre o íntimo e o coletivo e reforçam a proposta do estudo “Co(r)existir”, que sucede ao Suvinil Revela e traduz a evolução do olhar da marca sobre cor e comportamento.

A cor “Tempestade” é um rosa acinzentado, intenso e versátil, que representa a liberdade de sentir e de se expressar. Em tempos de incerteza, ela surge como um convite à autenticidade, à individualidade e ao autoacolhimento, uma cor que fala sobre força emocional e vulnerabilidade como potência.

A cor “Cipó da Amazônia”, por sua vez, é um verde amarelado vibrante e adaptável, que conecta o orgânico ao tecnológico. Ela evoca renovação, leveza e a abertura a novos paradigmas, simbolizando o coletivo e a capacidade de recomeçar.

Juntas, “Tempestade” e “Cipó da Amazônia” formam uma paleta otimista e equilibrada, uma síntese do espírito de Co(r)existir 2026, em que a cor é instrumento de reconexão e transformação.

Paletas que traduzem sentimentos

Em 2026, as paletas da Suvinil vão além das tendências: nascem do desejo de transformar sentimentos em experiências visuais autênticas, um convite para sentir, respirar e criar com intensidade. O processo criativo mergulhou em referências culturais brasileiras e em elementos do cotidiano, texturas, materiais e objetos simples que fazem parte da vida das pessoas, para construir cenários que evocam pertencimento e, ao mesmo tempo, provocam novos olhares. O resultado é uma coleção que celebra a autenticidade, a criatividade e o poder transformador da cor.

“Chegamos a uma nova fase do nosso estudo de cores, marcada por um olhar mais atento às transformações da sociedade e à forma como o Brasil inspira novas conexões. Co(r)existir nasce desse desejo de compreender como vivemos, sentimos e nos expressamos, e como a cor traduz esse movimento coletivo. As paletas de 2026 reafirmam o propósito da Suvinil de inspirar mudanças e valorizar o que temos de mais autêntico: a criatividade, a pluralidade e o olhar genuinamente brasileiro”, afirma Sylvia Gracia, gerente de Marketing, Cor e Conteúdo da Suvinil.

Feito de Brasil: o boteco como manifesto de autenticidade

Para apresentar a nova pesquisa de cores, a Suvinil escolheu um cenário emblemático: o boteco tradicional brasileiro. A escolha traduz a essência do “Co(r)existir e reforça a visão da marca de que cor é conversa, vivência e cultura. No boteco, o encontro acontece de forma espontânea. É o espaço onde diferentes histórias, sotaques e olhares se cruzam; onde o real se sobrepõe ao idealizado e o imperfeito ganha beleza. Ao transformar esse ambiente em palco para o lançamento, a Suvinil celebra a brasilidade autêntica, aquela que nasce das trocas cotidianas, da simplicidade e do afeto.

Mais do que um local, o boteco se torna um manifesto visual e afetivo, uma homenagem à autenticidade e à potência das cores como expressão viva da nossa cultura. “O boteco é o retrato do Brasil que a gente vive, diverso, criativo e cheio de histórias. Ele simboliza o encontro, o afeto e a simplicidade que inspiram nosso olhar para as cores. Queríamos um espaço onde a conversa fosse natural, onde as pessoas se reconhecessem. E nada representa melhor essa essência do que o boteco”, explica Sylvia.

Co(r)existir: a evolução da Suvinil para um futuro de conexões e autenticidade

Inspirado pela riqueza criativa e pela pluralidade do país, o Co(r)existir 2026 propõe uma leitura sensível sobre o tempo presente. Em meio a um cenário de mudanças constantes, em que o excesso de estímulos convive com o desejo de pertencimento, a cor se consolida como linguagem e território comum, um ponto de encontro entre o íntimo e o coletivo, entre tradição e inovação.

Mais do que antecipar tendências, a pesquisa investiga comportamentos e revela como as cores traduzem as dinâmicas contemporâneas, o movimento, a emoção e a busca por significado. Surge como resposta a uma era que pede conexões mais genuínas e relações mais humanas. A fusão entre “cor” e “coexistir” sintetiza essa proposta: existir em comunidade, em diálogo com o outro e com o mundo.

Resultado de um processo 100% brasileiro, criado, pensado e produzido no país, o Co(r)existir 2026 expressa um Brasil plural, sensível e em permanente reconstrução. Nesse contexto, a cor se torna elo e expressão, traduzindo sentimentos, despertando encontros e abrindo caminho para novas formas de convivência.

“Em 2026, Co(r)existir se consolida como bússola criativa da Suvinil, guiando uma narrativa que celebra a autenticidade, a pluralidade e a capacidade de transformação que só a cor pode inspirar. É o fio condutor de um novo tempo para a marca, um tempo de encontros, pertencimento e reinvenção constante por meio da cor”, diz Renato Firmiano, diretor de Marketing da Suvinil.

Em 2026, a Suvinil materializa o conceito Co(r)existir por meio de um processo genuinamente colaborativo. Para esta edição, a marca reuniu um coletivo criativo formado por Bruna GallianoMichell LottNicole TomaziSergio Cabral Sylvia Gracia, profissionais que participaram de todas as etapas do projeto, da pesquisa de comportamento à definição das cores e à construção da narrativa visual.

O grupo foi responsável por traduzir em imagem, forma e sentimento o que o conceito propõe: coexistir a partir de diferentes olhares e experiências. Cada integrante trouxe sua especialidade e trajetória, e foi justamente na soma dessas diferenças que nasceu uma história mais potente, um reflexo da essência do Co(r)existir.

“Vivemos um tempo complexo e plural, e seria impossível traduzir tudo isso em uma única cor. As duas Cores do Ano representam a convivência entre diferentes ideias, emoções e formas de ver o mundo e mostram que o contraste também pode ser harmonia. Co(r)existir fala exatamente sobre isso: sobre como as diferenças, quando colocadas lado a lado, criam novas possibilidades de beleza, equilíbrio e transformação”, conclui Sylvia Gracia.

Ficha técnica Suvinil Co(r)existir 2026

ESTRATÉGIA E COORDENAÇÃO

Sylvia Gracia @sylgracia

PESQUISA

Bruna Galliano @brugalliano

CONCEITO, DIREÇÃO CRIATIVA E DIREÇÃO DE ARTE

Bruna Galliano @brugalliano

Michellt Lott @lottlott

Nicole Tomazi @nicoletomazi

Sergio Cabral @osergiocabral

Sylvia Gracia @sylgracia

PRODUÇÃO DE ARTE CENÁRIOS CORES DO ANO

Natália Martucci @natalialamartucci_

Vitória Mabi @vimabi_

FOTOGRAFIA

André Klotz @andrekoltz

ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA

Victor Frezza @victorfrezza