Que o futuro é uma incógnita isso não é novidade para ninguém.
E que não temos ainda condição de antevê-lo, também não.
Duas notícias velhas e ultrapassadas. Fato!
Agora, é novidade que não existe somente um futuro, mas vários futuros. E que as empresas devem realizar os seus planejamentos estratégicos de forma flexível e considerando os seus futuros desejáveis e os futuros indesejáveis, com a possibilidade de tomar melhores decisões.
Estudar essas possibilidades de futuro é bastante estimulante. Mas, não só isso. Estudar o futuro é requisito de sustentabilidade para as empresas. Se antes uma pessoa nascia e morria sem ter sido testemunha de consideráveis mudanças. Hoje, somos sobrecarregados com inovações constantes e mudanças em velocidade exponencial. Mudanças que impactam no nosso modo de viver e nos relacionarmos com o mundo. Para as empresas, fundamental entender esse movimento, esse “novelo” complexo de mudanças e responder a ele de forma inovadora, ágil e por que não planejada?
Outro dia vimos a seguinte reflexão, não recordamos onde, mas ela era mais ou menos assim: como é possível estudar o futuro se ele não existe? Semelhante a como estudamos o passado que também já não existe mais. A diferença é que o passado a gente estuda com registro material e o futuro com as possibilidades, com registro “desmaterializados” por meios da análise de tendências e cenários.
Beia Carvalho, palestrante futurista, defende um “verbo” bastante aderente ao que estamos propondo aqui, que é o “futurar”. Daí defendemos que as empresas precisam aprender a “futurar”. Ah, se você leu “faturar”, favor, voltar a ler novamente a palavra. Apesar de também poder ser “faturar”, pois quem busca entender para onde o futuro está caminhando, ou os futuros, irá faturar mais e poderá sobreviver de forma sustentável.
“Futurar” é, segundo a Beia, “fazer as coisas caminharem bem”. Aproveitando o gancho, esse é o convite que a Coluna Radar faz a você: vamos “futurar” nas nossas empresas, vamos estudar as evidências, os cenários possíveis para nos adaptarmos a esse mundo incerto e ambíguo.
Está feito o convite!
Neste espaço, quinzenalmente e sempre às segundas-feiras, Céu Studart e Thiago Baldu da Desencaixa Inova trarão reflexões, inquietações e orientações sobre futurismo e adaptabilidade.