Design

Nokia passa por primeiro rebranding em 60 anos

Por Redação

27/02/2023 17h06

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Com o intuito de se distanciar do mercado de smartphones a gigante finlandesa de tecnologia ganha novo visual

 

Às vésperas do Congresso Mundial da Indústria de Celulares, também conhecido como MWC, que acontece em Barcelona na Espanha, sua nova identidade visual, trocando a antiga logo por uma mais sofisticada e futurista. Além disso, o clássico tom de azul sai de cena para dar espaço para novas cores que podem ser utilizadas em diferentes áreas de atuação da marca.

 

No Twitter, a empresa diz que esta é uma nova Nokia. Uma Nokia diferente daquela que o mundo conhece. 

 

 “A nossa nova marca espelha quem a Nokia é hoje”, lê-se na publicação da empresa, que diz querer ajudar a “dar uma nova forma à forma como todos vivemos e trabalhamos”, comenta a empresa. 

 

 

Sobre o novo visual, Stacey Brierley, vice-diretora da marca, diz ser uma evolução da antiga logo.

 

“Nossa nova logo é uma grande evolução da clássica de 1960. É dinâmica, precisa e traz um novo significado, com letras abstratas que, quando se juntam, formam Nokia”, explica.

 

A responsável pela criação da nova logo da Nokia foi a Lippincott, uma empresa de consultoria de design americana criada em 1943. Dentre seus clientes estão Coca-Cola, Starbucks, Walmart e outros. 

 

 

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Durante o anúncio, o diretor executivo, Pekka Lundmark, comentou à revista Reuters que a mudança foi feita para se distanciar da imagem popular que a empresa tem atrelada a telefones celulares.

 

“Existe uma associação muito grande com smartphones e, hoje em dia, nós somos uma empresa de tecnologia para negócios”, explica.

 

A empresa não produz celulares desde 2013, com seu último lançamento sendo o Nokia Lumia 1020. Isso antes de ter tido sua divisão de aparelhos celulares comprada pela Microsoft, em 2014 que, por sua vez, em 2016, vendeu a parte que comprou da Nokia para a HMD Global.

 

Com o rebranding a gigante finlandesa de tecnologia espera alcançar um novo público.

 

“Será algo completamente diferente do que o legado dos telefones celulares”, diz Ludmark.

 

Agora a empresa tem como foco principal a produção e venda de equipamentos para companhias privadas. Área essa que foi responsável por 8% do lucro da marca só no ano de 2022, cerca de $2,11 bilhões de dólares.

 

No que diz respeito ao novo caminho tomado pela Nokia, o diretor executivo já declarou estar confiante e que pretende duplicar esses números em breve.