Crescimento atingiu percentual de 7,9% em 2020, segundo IBGE
Nos últimos anos, o Nordeste do Brasil tem acompanhado uma mudança no cenário habitacional, com destaque para o aumento de moradias verticais. Segundo o Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, o crescimento da verticalização na região começou nos anos 2000, com uma taxa de 4,2%, acelerando para 4,7% em 2010 e atingindo 7,9% em 2020.
Embora 89,4% da população nordestina ainda resida em casas, o aumento de apartamentos é visível em cidades como Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA). A urbanização rápida, junto com a limitação de terrenos nas áreas centrais, faz da construção de edifícios uma solução eficiente para a escassez de espaço e o crescimento populacional.
“Edifícios modernos podem incorporar tecnologias de economia de água e energia, contribuindo para a redução do impacto ambiental nas cidades. Porém, essa mudança exige uma gestão orçamentária eficiente, principalmente nos condomínios, onde investimentos em sistemas de energia renovável e automação predial podem gerar economia a longo prazo”, afirma Luciano Macedo, CEO do Cerus Bank.