O Dia Nacional do Repórter é celebrado dia 16 de fevereiro. O cargo exercido por profissionais da comunicação tem a função de investigar, pesquisar, entrevistar e produzir notícias e matérias para a TV, impresso, rádio e internet. Faça chuva ou faça sol, o repórter está sempre em alerta para levar as notícias até a população. Na luta contra a desinformação e a manutenção da democracia, o repórter tem o papel de ser os olhos e ouvidos da sociedade.
A jornalista Aline Oliveira é uma profissional da reportagem. Iniciou sua carreira na TV Diário, e desde 2001 é repórter na TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará. Produz matérias para os telejornais locais e para os telejornais de rede, além de reportagens para a GloboNews. É ganhadora de vários prêmios de jornalismo, em nível estadual e nacional, como o Prêmio Sebrae, Prêmio BNB, Prêmio CDL e Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo.
“A reportagem é o que faz meu coração pulsar! Ainda hoje, é o que eu mais amo fazer, mesmo depois de todos esses anos”, afirma a jornalista.
Apesar do compromisso de levar conteúdo de qualidade para a população, a profissão está sendo constantemente atacada pela sociedade e por altos cargos de liderança. Se antes a missão principal do repórter era repassar uma informação correta, hoje,além disso, o repórter também precisa lidar com o clima de dúvida que as fake news deixam na população. Para Aline, a pandemia do coronavírus serviu para muita gente entender a importância da informação verdadeira.
“Fico feliz de poder ter sido ponte entre médicos ou cientistas que estavam ensinando as pessoas como usar a máscara, como se proteger do vírus… É muito gratificante poder ver a utilidade do verdadeiro jornalismo, e isso me faz deitar todas as noites com a consciência tranquila do meu trabalho”, comenta.
Ao recordar as milhares de reportagens assinadas por Aline, ela comenta sobre dois momentos muito importantes nesses 21 anos de carreira: A Copa do Mundo de 2014 e a queda do Edifício Andréa:
“A Copa do Mundo de 2014 foi uma experiência incrível! Eu não fiz a cobertura dos jogos, mas percorri toda a cidade durante a copa, e foi uma experiência INCRÍVEL! A cidade toda estava com uma energia linda e pra mim foi um momento de muita felicidade! Outro momento que ficará para sempre na minha memória é a cobertura da queda do Edifício Andréa. Mexeu muito comigo! Me emocionei muito em vários momentos, durante as buscas pelas vítimas, buscando ouvir possíveis sobreviventes junto aos escombros… É algo que nunca vou esquecer”, lembra.
Ao ser questionada sobre o futuro da profissão de repórter, a jornalista da TV Verdes Mares se mostra otimista quanto aos rumos do jornalismo brasileiro. Aline afirma que o mercado mudou bastante desde que iniciou a carreira. E que por mais que hoje em dia a veiculação de informações aconteça por vários canais, no final o jornalista com formação consegue cumprir a missão da forma mais correta possível. Sobre sua maior motivação, ela afirma:
“Parece piegas, mas imaginar que a minha profissão faz diferença na vida de alguém, é o que me motiva. Através de uma reportagem nós motivamos as pessoas, é um poder transformador. A profissão está passando por muitos desafios, mas ser jornalista é um grande motivo de orgulho para mim”, finaliza.