Uma pergunta tem me acompanhado neste início de ano: estamos preparados para um marketing integrado com o avanço tecnológico que já estamos vivendo?
Aliás, a pergunta é: como alinhar a natureza humana, nossos vieses, desejos e sentimentos ao novo momento tecnológico, mais rápido, impessoal, prático e abundante?
A tecnologia em si é uma ferramenta que potencializa possibilidades e entregas, mas ainda assim continua sendo uma ferramenta. Friso isso, pois uma parte considerável das pessoas e profissionais de marketing a tratam como um fim em si e, aqui vale lembrar, não existe marketing digital ou techmarketing, existe o marketing.
Mas vamos ao que está batendo à nossa porta:
- Inteligência artificial: IA, gerando análises estatísticas e cruzamentos de dados (preferências, hábitos, similaridades, etc), muito mais poderosos e rápidos para auxiliar o profissional de marketing sem suas decisões e planejamentos. Além dos assistentes de marketing virtuais (uma Alexia do marketing).
- Sensores, capturando informações valiosas de localização, movimento, reconhecimento, emoção e comportamento. O que o consumidor está sentindo agora?
- RA e RV: a junção da experiência ampliada do mundo físico e do mundo digital. Simulações, encantamento, projeção, comunicação lúdica.
- IoT: a internet das coisas. Comunicação integrada e ubíqua, rapidez e presença.
- 5G: a velocidade de dados que permitirá automação, informação e entretenimento em quase todo lugar e que vai viabilizar as outras tecnologias citadas aqui.
- Impressão 3D: produtos sendo criados de forma customizada e produzidas no local de consumo, prazos de logística mais reduzidos.
A lista não termina, mas as evoluções citadas já dão uma dimensão do que temos que aprender.
E o que faremos com tudo isso?
Muitas barreiras serão rompidas, a informação e a experiência do cliente serão ampliadas. Não teremos um mundo físico e outro digital, tudo será um só. Seremos mais assertivos e dinâmicos em nossas estratégias e ações de marketing, mas planos mudarão na velocidade de um dia e teremos, talvez, o marketing um a um, o marketing para uma pessoa.
A jornada está só começando.