Estudo analisa como os brasileiros se relacionam com o Dia dos Pais e a realidade é dura, mas novos caminhos podem ser desenhados
As menções sobre o Dia dos Pais nas redes sociais indicam desapontamentos dos brasileiros em relação à data, quase metade (47%) dos comentários são negativos. Se por um lado reclamam, apontam desinteresse pela data e registram a ausência paterna; por outro comentam sobre presentes e planos para o dia.
Para se ter ideia, dados do CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, dão conta de que, no Brasil, 5,5 milhões de crianças são registradas sem o nome do pai. A ausência também é relatada nas redes sociais.
Nesse sentido, influenciadores que oferecem reflexões sobre paternidade engajada começam a despontar. Um exemplo é o Marcos Piangers, que soma mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais, seu livro sobre o assunto já vendeu mais de 500 mil cópias e inclusive se tornou um filme protagonizado por Lázaro Ramos e Paolla Oliveira.
Mas como a reconstrução da paternidade é também coletiva – e não apenas individual –, percebe-se um movimento de empresas que têm apoiado a causa, com medidas como licença-paternidade estendida. O benefício tem despertado interesse dos brasileiros, como mostram as buscas online do último ano:
A expectativa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas é de que o Dia dos Pais de 2023 movimente R$ 26,94 bilhões no comércio. Esse dado ressalta a importância de os negócios construírem narrativas que se distanciem do estereótipo da masculinidade old school e construam um imagético mais contemporâneo.
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