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Pesquisa Persona Favela traça o perfil de consumo e comportamento do torcedor das comunidades na Copa do Mundo 2022

Por Redação

29/11/2022 11h31

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Pesquisa realizada pela Outdoor Social Inteligência, feita em favelas brasileiras de 12 Estados do país, revela que 43% dos entrevistados acreditam que o brasileiro merece a conquista do hexacampeonato

 

A nova pesquisa do Outdoor Social Inteligência, Persona Favela “Copa do Mundo 2022”, que visa conhecer as expectativas das maiores comunidades do Brasil, apontou que para 80% dos moradores a Seleção Brasileira será campeã da edição do Catar e os jovens, de 18 a 24 anos, são os mais otimistas (88%). 

 

Um dos motivos pelos quais há tanta confiança na conquista do título é a fé – para 46% dos entrevistados – além de acreditarem que o brasileiro merece o título (43%). O público feminino deposita suas esperanças nos jogadores (35%) e no técnico (26%), enquanto o masculino tem um pouco menos de confiança em ambos, 22% e 15%, respectivamente. 

 

Como só a crença não basta quando se fala de futebol, para muitos a sorte também está em jogo na Copa do Mundo. 24% declararam que usam algum tipo de amuleto, camisa ou roupa da sorte para ajudar a Seleção, enquanto 19% afirmaram que costumam rezar/orar ou fazer pensamento positivo para atrair a vitória, além de outros 5% que vão além e fazem algum tipo de promessa, como ir à alguma igreja/templo religioso, ficar sem fumar, beber ou comer algo. 

 

O hábito de pintar e enfeitar as ruas também é um sinal de sorte para 34% dos entrevistados, que disseram que realizam essa ação por esse motivo, mas a falta de dinheiro impede que 23% do público não faça a decoração de suas ruas e 23% não realizam por falta de tempo. 

 

Diante desse cenário, o Guaraná Antarctica, patrocinador oficial da Seleção Brasileira, em parceria com o Outdoor Social, convidou artistas de bairros de São Paulo e do Rio de Janeiro para pintarem cerca de 40 muros com o verde e amarelo, na campanha ‘Muros Patrocinados’, criada pela Soko, que remunera os torcedores que cederem os muros de suas casas para que o logo e marca do refrigerante fossem inseridas nas pinturas feitas em apoio à Seleção. 

 

“É mostrar que a favela é o Brasil Real que influencia, e é a nossa cultura. Com projetos especiais como o Guaraná Antarctica isso fica evidente: conectamos marca, consumidores, geramos empregabilidade, impactamos socialmente. A economia nas comunidades é poderosa, há alta demanda para atuação de grandes mercados. Mas é preciso olhar para dentro e assumir que juntos fazemos parte de um todo.”, afirma Emilia Rabello, CEO da holding Outdoor Social.   

 

Onde assistir? 

Um velho chavão em ano de Copa é que o Brasil pára para ver as partidas da Seleção Brasileira, e nas favelas beira a unanimidade: 86% acreditam que irão conseguir assistir as primeiras partidas da equipe Canarinho. 

 

O local escolhido para assistir aos jogos para 57% foi sua própria casa, com amigos e familiares, principalmente os homens (66%) e na região Nordeste (69%). Já no Sudeste a preferência é por ver em bares e festas (25%). Entre esse grupo, o local escolhido é dentro da favela, para 75,9% dos entrevistados. 

 

“Estes dados revelam uma grande oportunidade para as marcas de televisores criarem promoções para atender este público, que vai assistir em casa ou em bares e festas da comunidade”, destaca a CEO, que complementa:  

 

“O nosso último levantamento sobre o comportamento de consumo na Black Friday nas maiores comunidades do país evidenciou  que Eletrônicos, Calçados e Eletros Portáteis são as principais áreas de interesse de consumo na temporada. Uma tendência que pode estar conectada com a proximidade da Copa do Mundo que tem fomentado, especialmente, a compra de produtos da linha eletrônica.” 

 

Comes e Bebes 

Para acompanhar as partidas da Seleção ao longo do Mundial, a bebida alcoólica (47%) é o item mais comprado, seguido por aperitivos (29%), itens para churrasco (26%) e bebidas não alcoólicas (25%). 


Entre as bebidas, a cerveja é a mais consumida entre os que assistirão aos jogos em casa. Comparado com outra pesquisa recente feita pelo Outdoor Social Inteligência, em abril de 2021, sobre Comportamento de Compra de Bebidas, a Brahma foi a marca mais lembrada (19%), seguido de Skol (14%), Itaipava (14%) e Bohemia (10%).

 

Já entre as comidas, os pré-cozidos (batata-frita, coxinha, kibe e etc) foram mais lembrados, por 79% dos ouvidos no levantamento, à frente da pipoca, com 31%. Para o churrasco, a compra de linguiça foi unânime, seguida da carne de boi (77%). 

 

“Surpreendentemente, os salgadinhos venceram o churrasco e a linguiça ganhou da picanha, revelando as novas demandas do Brasil Real – uma grande chance para as marcas destes segmentos marcarem muitos gols e aumentarem as vendas”, aponta a executiva.  

Apostas 

Outra tendência dos últimos anos que vem com força total para a Copa do Mundo de 2022 são os sites de apostas. Nas comunidades, a fézinha também deve ser um atrativo para o Mundial, já que 22% declarou que costuma fazer apostas em sites ou aplicativos de jogos. 

 

O Bet365 é o canal mais utilizado (por 39%) superando o tradicional bolão entre amigos (16%). O gasto médio desse público gira em torno do valor de até R$ 20, para 53%. 

 

“Por fim, esses números retratam o potencial de consumo dos moradores da favela, que acompanham a recuperação econômica do país pós-pandemia, o aumento da renda média familiar e consequentemente do poder de gastos frente as contas e empréstimos em dia e o nível de endividamento ou facilidade ao crédito, ou seja, existe um oceano azul de possibilidades para as marcas e anunciantes”, conclui Emilia.  

 

Mais sobre o estudo 

 

Para esta pesquisa, foram ouvidos 419 moradores das maiores comunidades do Brasil, nas cidades de Belém (PA): Baixada Nova Jurunas e Condor; Manaus (AM): Cidade de Deus; Fortaleza (CE): Pirambú; São Luís (MA): Coroadinho; Recife (PE): Casa Amarela; Salvador (BA): Complexo de Amaralina; Brasília (DF): Sol Nascente; Belo Horizonte (MG): Aglomerado da Serra; Rio de Janeiro (RJ): Rocinha e Rio das Pedras; São Paulo (SP): Heliópolis e Paraisópolis; Curitiba (PR): São Domingos Agrícola; e Porto Alegre (RS): Cruzeiro do Sul. 

 

Sobre o Outdoor Social 

 

O Outdoor Social é um negócio de impacto social através de mídia, ativações, pesquisas e projetos especiais que fomentam a empregabilidade e o empreendedorismo na favela, conectando os moradores desses locais, marcas, produtos e serviços de companhias que entendem a potência econômica das comunidades brasileiras. 

 

O negócio liderado por Emilia Rabello já levou grandes empresas – como 99, Ambev, O Boticário, Facebook, Avon, Itaú, Carrefour, Ifood, Magalu, Casas Bahia, Coca-Cola, Havaianas e Netflix – para subir o morro, entregando comunicação eficiente e de impacto.   

 

Juntos, já geraram mais de R$15 MM em renda para mais de 42 mil famílias, em mais de 6 mil comunidades, em dez anos de atuação.  

 

O primeiro veículo inovador em mídia externa e de impacto social que conecta e transforma marcas e consumidores, também encabeça outros projetos, como o Fluxxo, rede wi-fi gratuita nas favelas, que já soma 282.966 acessos em 22 pontos espalhados em 18 comunidades; o Outdoor Social Inteligência, instituto de pesquisa voltado para a classe C; e em 2020, lançou o Bora Testar, programa de testagem em massa gratuito de doenças, inclusive da Covid-19.

 

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