Estudo mostra que brasileiros aderem a campanhas com influenciadores mais do que outros países
Diversos brasileiros renomados no mercado publicitário são conhecidos por serem os criadores de importantes peças publicitárias para as grandes marcas, colocando músicas e bordões nos comerciais, deixando uma marca “chiclete” na mente da população. Essas abordagens popularizadas com as redes sociais, levam ao impacto final da decisão de compra dos consumidores, sejam por meio de influenciadores ou de conteúdos feitos por usuários comuns, como apontam as pesquisas da Cadastra e da EnTribe, que apontam as realidades do Brasil e dos Estados Unidos, respectivamente.
Se antes os meios de comunicação em massa ditavam o que as pessoas deveriam desejar, a internet deu mais poder aos clientes, que passaram a exigir das agências publicitárias uma relação mais próxima e segmentada, de forma a contemplar os nichos de consumidores, cujos representantes agora são os influencers.
A Cadastra, agência de marketing, lançou um estudo sobre o marketing de influência e sua conexão com estratégias de performance no qual aponta que no Brasil, só em 2022, mais de 40% dos brasileiros já compraram ou consumiram algo por influência de anúncios de celebridades ou influencers nas redes sociais.
Segundo Erivam Bandini, Sócio-Diretor da Box Ideias, o mercado de influência como conhecemos hoje é apenas a adaptação do que havia anteriormente
“No passado, o público era segmentado de uma forma “bruta”, por isso, o escolhido para aparecer nas propagandas de televisão deveria ser amplamente conhecido, para conversar com o maior número possível de pessoas dentro do que a marca definia como público-alvo. Mas no cenário atual, isso mudou, e os influenciadores não precisam abranger todas pessoas, “apenas” serem grandes dentro de seu nicho para participar de campanhas segmentadas”, diz ele.
Já para o novo estudo desenvolvido pela EnTribe, nos Estados Unidos, os consumidores estão cansados do marketing de influenciadores e agora buscam conteúdo gerado por usuário comuns (UGC), ou conteúdo relacionado à marca criado através da experiência de cliente.
Com a participação de mais de 1.000 consumidores americanos de 18 a 60 anos ou mais. O estudo buscou analisar a percepção dos consumidores em relação às marcas que utilizam marketing de influenciadores no comparativo com aquelas que empregam conteúdo gerado pelos próprios usuários.
O estudo revelou que 86% dos entrevistados demonstraram maior confiança em marcas que publicam conteúdo gerado organicamente, em contraste com 12% que demonstraram preferência por produtos promovidos por influenciadores.
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