Temos visto, com mais frequência, empresas passando por processos de rebranding. Porém, ainda paira um certo desconhecimento — ou uma visão apressada — sobre essa estratégia tão importante para os negócios. Falta compreender sua profundidade e, principalmente, o que vem depois que o brandbook está finalizado.
Antes de mais nada, é preciso dizer: rebranding não é só uma mudança estética. É uma revisão profunda da identidade, do posicionamento e, muitas vezes, dos próprios valores da marca. Se a mudança for apenas visual, estamos falando de redesign. É como trocar de roupa sem refletir sobre comportamentos, sem questionar atitudes.
Fazer rebranding é estar disposto a mudar. É abrir espaço para o novo sem ignorar o que já foi construído. É mergulhar na cultura da empresa, escutar com atenção o que dizem os públicos interno e externo, e olhar com coragem para o futuro de forma consistente e alinhada.
Mas afinal, quando é que o rebranding se justifica?
Quando a marca já não expressa mais quem a empresa é de verdade; quando perde a conexão com seus valores; quando o público muda e a proposta de valor já não emociona; quando perde relevância frente aos concorrentes; quando é hora de comunicar uma nova fase — uma expansão, uma fusão ou uma mudança estratégica; ou ainda, quando é preciso reconstruir uma reputação e recomeçar.
São razões legítimas, genuínas e reais. E não modismos. Rebranding não deve ser feito porque “todo mundo está fazendo”. É preciso clareza de propósito e direção. E, mais do que isso, é preciso contar com profissionais que saibam conduzir esse processo com profundidade, experiência e sensibilidade.