Responsabilidade

Prefeitura de Fortaleza lança programa para combater insegurança alimentar de pessoas em situação de vulnerabilidade

Por Redação

19/09/2025 13h46

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O programa Fortaleza Sem Fome distribui 2.400 sopas por dia, de segunda a sexta-feira, totalizando cerca 53.000 refeições mensais

Lançado pela Prefeitura de Fortaleza, no dia 8 de setembro, o programa Fortaleza Sem Fome distribui 2.400 sopas por dia, de segunda a sexta-feira, para a população em situação de vulnerabilidade da capital cearense. O objetivo é garantir pelo menos uma refeição quente e balanceada por dia para milhares de pessoas que não têm acesso adequado a alimentos, focando o atendimento nos segmentos da população mais fragilizados e com maior risco nutricional, como crianças, idosos e gestante, pessoas em situação de rua, beneficiários de outros programas sociais e pessoas com deficiência, todos devidamente inscritos no Cadastro Único.

“A implementação do Fortaleza Sem Fome constrói uma sociedade mais justa ao atacar diretamente um dos problemas mais básicos e críticos da desigualdade: a fome imediata. Sua atuação promove justiça e oportunidades, além de garantir uma refeição quente e nutritiva diariamente é o primeiro passo para resgatar a dignidade de indivíduos em extrema vulnerabilidade. Uma pessoa que não passa fome tem condições mínimas para pensar em outros aspectos da vida, como buscar emprego ou qualificação”, afirma Gabriella Aguiar, vice-prefeita de Fortaleza e secretária municipal dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social. 

A produção das refeições é realizada em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e produz, mensalmente, cerca de 53 mil refeições. Essa parceria, que inclui organizações sociais, fortalece a rede de proteção social da cidade, criando um ecossistema de cooperação entre poder público e sociedade.

O programa também se integra a uma iniciativa maior, sendo uma ação do Plano Fortaleza Inclusiva e atuando em parceria e complementaridade com o programa estadual Ceará Sem Fome, evitando a duplicação de esforços e criando uma rede de segurança mais ampla.

“Enquanto o programa estadual oferece um auxílio financeiro, o municipal fornece o alimento pronto, garantindo que a necessidade básica seja atendida de formas complementares. Dessa forma, ao assegurar a alimentação como um direito básico, o programa estabiliza a situação das famílias, criando uma base necessária para que elas possam, posteriormente, buscar outras oportunidades de crescimento com mais estabilidade”, finaliza Gabriella Aguiar.