Inovação

Presença feminina cresce em empresas de tecnologia e inspira nova geração

Por Redação

08/03/2023 09h00

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Exemplos como a Microsoft, com Tânia Cosentino como presidente no Brasil, e o Slack, com a brasileira Ilana Lustig como CEO, são um sinal encorajador de que a indústria está avançando na direção certa

 

Este ano, conforme determinado pelo calendário oficial das Nações Unidas, o tema do Dia Internacional da Mulher é “DigitALL: Inovação e tecnologia para a igualdade de gênero”. Um tema relevante e urgente, afinal, tradicionalmente, meninas seguem sem estímulo para seguir na área, mesmo que previsões para o mercado de trabalho mostrem que a maioria das vagas (e demanda) dos próximos anos serão em tecnologia.

 

O estudo Women in Tech, da PwC no Reino Unido, revelou que, em média, apenas 3% das meninas em idade escolar têm como primeira opção uma carreira em tecnologia. A desigualdade de gênero se reflete no mercado de trabalho: só um em cada três profissionais de tech são mulheres, e o número diminui quando pensamos em liderança – são duas a cada 20 trabalhadores. Então, se empregos em tecnologia fazem parte do futuro, e as mulheres não estão nessa área, é necessário mudar esse cenário desde já. Por isso, o tema da UN reconhece e celebra quem defende e atua no avanço da tecnologia transformadora e da educação digital.

 

O assunto também é comemorado por empresas que buscam fortalecer os pilares da equidade de gênero, destacando a presença feminina fortemente estabelecida como parte da estrutura organizacional dos negócios. A plataforma global de comunicações em nuvem Infobip é uma delas. De origem croata e com presença em mais de 70 países em todo o mundo, a Infobip é uma empresa multinacional conhecida por sua grande vocação tecnológica e por isso é composta em sua maioria por engenheiros.

 

Porém, ao contrário de outras empresas onde predominam profissões tipicamente dominadas por homens, na Infobip, o volume de trabalhadoras em cargos de chefia se destaca quando olhamos para a representatividade feminina em todas as regiões onde a empresa atua. Da América do Norte à Ásia, as mulheres representam entre 39% e 54% da força de trabalho da empresa. Na América Latina, representam 39% da equipe da Infobip. O número está acima da média mundial, e mostra que é possível priorizar um caminho que preze pela equidade de gênero em uma empresa de tecnologia.

 

Essas empresas de tecnologia, especialmente as grandes corporações, têm um papel fundamental na construção de um futuro mais equitativo para todos os gêneros. Isso significa não apenas abordar questões relacionadas à diversidade e inclusão em suas próprias equipes, mas também liderar o caminho em relação ao setor como um todo. Exemplos como a Microsoft, com Tânia Cosentino como presidente no Brasil, e o Slack, com a brasileira Ilana Lustig como CEO, são um sinal encorajador de que a indústria está avançando na direção certa. Essas mulheres inspiradoras estão mostrando que é possível alcançar altos cargos de liderança e quebrar barreiras de gênero, servindo como um exemplo para outras mulheres em todo o mundo.

 

Para as funcionárias da Infobip Giovanna Dominiquini, Gerente de Vendas para a Região Sul da América Latina, e Bárbara Kohut, Especialista de Produtos para a América Latina, fazer parte de uma área majoritariamente masculina traz desafios, mas também recompensas.

 

“Minha relação com a Infobip existe desde 2017. Desde então, sou reconhecida pelas entregas que faço ao negócio na região onde atuo, o que mostra que o reconhecimento de homens e mulheres é uma realidade uniforme em nossa empresa. Tenho orgulho de trabalhar em uma empresa que oferece um ambiente de equidade como a Infobip”, diz Dominiquini.

 

Os próximos passos para um futuro melhor para todos

De acordo com o mais recente estudo Resetting Tech Culture da Accenture de 2021, existem cinco ações propostas para empresas de tecnologia que buscam reter talentos femininos em suas equipes. Entre as ideias está um ambiente empresarial que apoie as mulheres com mentores estratégicos e redes colaborativas entre funcionários, proporcionando um local atrativo para trabalhar e um ambiente em que os funcionários sejam reconhecidos por seus talentos, criatividade e inovação.

 

Também é mencionada no estudo a seleção criteriosa dos líderes das organizações, pois, ao ter figuras femininas em cargos de liderança, as empresas podem dar o exemplo e ajudar a promover a igualdade de gênero em outros cargos da companhia. Isso pode ajudar a quebrar as barreiras para as mulheres em outros setores e incentivá-las a buscar posições de liderança.

 

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