Nove categorias foram premiadas com certificados, troféus e prêmios em dinheiro
Uma noite de reencontro, confraternização e emoção entre estudantes e profissionais da Comunicação. Assim foi a entrega do 14º Prêmio Gandhi, realizado nesta terça-feira (07) pela Agência da Boa Notícia, no Studio R do Shopping RioMar Fortaleza.
Atendendo ao limite de capacidade do ambiente e seguindo normas de segurança sanitária, o evento marcou a retomada da premiação presencial. Dentre as 151 inscrições recebidas, o júri elegeu os vencedores de nove categorias: Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo, Fotojornalismo, Comunicação Interna, Produtor de Conteúdo On line (todas profissionais), e para estudantes Trabalho de Conclusão de Curso, Jornalismo Impresso e Jornalismo Eletrônico.
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Os vencedores receberam certificados de participação, e premiação em dinheiro mais troféu por categoria para os primeiros colocados. A premiação totaliza R$ 30 mil.
“Estamos aqui em mais um Prêmio Gandhi de Comunicação. Não ficamos alheios à tragédia planetária que nos afetou. Os trabalhos apresentados à comissão julgadora falam de tristeza, mas também de resistência; de fome, mas também de doação; de doença, mas também de vacina. Esta é a notícia que queremos dar, que vamos reagir e encontrar caminhos”, afirmou Ângela Marinho, coordenadora do prêmio.
Mirelle Costa e Silva, assessora de Comunicação do Creci-CE, conquistou o primeiro lugar na categoria Comunicação Interna, e falou emocionada sobre a premiação, com uma matéria sobre acessibilidade, mercado imobiliário e superação. “A matéria teve um olhar diferenciado, pra gente ter respeito pelo outro, para respeitarmos a vaga do cadeirante quando a gente sai à rua, a gente conseguir se colocar no lugar do outro, porque esse ainda é o maior desafio. A gente vive com o mundo na palma da mão, com tecnologia, mas a gente ainda esbarra quando o assunto é o ser humano, e a gente ainda tem muito o que evoluir”.
“Eu recebo o prêmio com muita responsabilidade, porque a Agência da Boa Notícia é super consagrada, há vários prêmios no Ceará e até fora, mas eu diria que o Gandhi é mesmo o Oscar do jornalismo cearense, e todo jornalista quer um Prêmio Gandhi de Comunicação. Todos queremos divulgar uma boa notícia, porque dói quando a gente escuta que o jornalista só traz notícia ruim, e não é verdade, a gente quer que estas pequenas iniciativas que são divulgadas sejam parte do dia, a gente quer a mudança para o mundo. Não tenho palavras para dizer o que representa o dia de hoje”, complementou.
Participaram do evento membros da comissão julgadora, professores de Jornalismo de diferentes instituições de ensino, membros da Associação Cearense de Imprensa, e o presidente honorário da Agência da Boa Notícia, jornalista Francisco Souto Paulino.
“O Prêmio Gandhi nasceu como produto da Agência da Boa Notícia, tendo como função atingir a comunicação. Entendemos que a comunicação é o sangue vivo que corre na veia do mundo e por isso precisa ser bem tratado para que o mundo seja melhor. Para isso é necessário que os jornalistas não pensem somente no salário, nas máquinas, nas tecnologias, porque o que de fato precisamos é de crânios funcionando direito, analisando e levando como proposta a melhoria da sociedade. Não é à toa que até Deus se valeu da comunicação, quando mandou Cristo à Terra para nos dar um grande recado”, declarou Souto.
Confira a lista de premiados:
Estudante – Mídia Impressa
1. Alunos de Jornal Laboratório da UFC, com a produção “Impressões Sustentabilidade”, com os professores Eugênia Cabral e Edgar Patrício.
2. Alunos da disciplina Jornalismo Especializado da UNI7, com a reportagem Sobre Vidas – Histórias de Superação em Tempos de Pandemia”, publicada na revista Matéria Prima, com a professora Ana Márcia Diógenes.
3. Pedro Gehm de Melo Rocha e Beatriz Bandeira de Freitas, com a reportagem “Pobreza menstrual atinge uma entre quatro mulheres no Brasil”, na disciplina de Jornalismo Impresso da Unifor, com o professor Alejandro Sepúlveda.
Estudante – Mídia Eletrônica
1. Antônio Leonardo de Sousa Reis, que representa a turma do “Laboratório Multimídia”, da UFC, com a produção “Fome de Quê?”.
2. José William Barros, representante da turma de Telejornalismo II da UFC, com o professor Pedro Vasconcelos, autores da produção “Ocupa Marighella”.
3. Nathally Kimberly, representante da turma “Formato Sonoro”, da UFC, com o podcast “Essenciais”.
Estudante – Trabalho de Conclusão de Curso
1. Arthur de Moraes, concludente da Universidade de Fortaleza, com a série de reportagens “Vozes: a identidade indígena dos Jenipapo-Kanindé”, orientado pela professora Vânia Tajra.
2. Manuela Catalina, autora do trabalho “Presença: a motivação na Educação Básica de Fortaleza”. Aluna da UFC, com orientação do prof. Rafael Rodrigues da Costa.
3. Lara Elise, aluna da Uni7, com o trabalho “Torcida LGBTQIA+: um estudo sobre a cobertura esportiva da Vozão Pride na final do Campeonato Cearense 2020”, com orientação da professora Eulália Camurça.
Comunicação Interna
1. Equipe de Comunicação Interna do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, com a produção “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”.
2. Equipe de Comunicação Interna da FIEC, com a produção “Qualificação profissional nos presídios amplia horizontes de internos cearenses”.
3. Equipe de Comunicação Interna da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, com a produção “Mais de 850 cestas arrecadadas durante campanha alimentação são entregues às instituições do CEU”.
Conteúdo Online
1. Irna Cavalcante, com a reportagem “O impacto da pandemia na carreira das mulheres”, publicada no portal O Povo, com edição de Adailma Mendes, Regina Ribeiro e Beatriz Cavalcante; fotografia e vídeo de Francisco Fontenele e Thais Mesquita.
2. Elizabeth Oliveira, com a reportagem “Campanha em Manaus conecta agricultores orgânicos a comunidades em insegurança alimentar”, publicado no site ((O))Eco, com sede em Niterói (RJ).
3. André Jonathas Costa, com a reportagem “Abolição no Ceará: histórias de protagonismos de pessoas negras”, publicado no Serifascast, com sede em Fortaleza.
Radiojornalismo
1. Carla Soraya, Igor Silveira, Tiago Lima e Débora Britto, da Rádio Jovem Pan News, com a série “Geopolítica da fome: de Josué de Castro à pandemia de Covid-19”.
2. Silvio Augusto Couto, Rafael Luis, Ronaldo César e Jorge Luiz, da Rádio FM Assembleia, com a produção “A vida depois dos 18: um lar para quem não foi adotado”.
3. Lyana Ribeito, Daniela de Lavor e Beatriz Ireneu, da rádio Verdes Mares, com a reportagem especial “Para além de ser”.
Telejornalismo
1. Lyana Ribeiro, Alessandra Castro, Antônio de Sousa, Aldeson Matos e César Lima, com a produção “Projeto Elas – violência contra a mulher”, exibida na TV Diário.
2. Amanda Nogueira, Danielle Campos, Tony Arruda, Rômulo Dias, Jarbas Melo e Edson Oliveira, com a produção “Nós existimos”, exibida na TV Fortaleza.
3. Aline de Oliveira, Alessandro Torres, Camila Lima, Nilton Alves, Susy Costa, Otávio Augusto, Victória Régia, com a produção “Solidariedade na pandemia”, exibida na TV Verdes Mares.
Fotojornalismo
1. Fabiene de Paula, Camila Lima e Thiago Gadelha, pela fotorreportagem “O que te faz sorrir?”, publicada no jornal Diário do Nordeste.
2. José Sérgio da Cunha Júnior, com a foto “Tradução dos carpinteiros navais em Icapuí”, publicada no Jornal Diário do Nordeste.
3. Fábio Procópio de Lima, com a foto “Um dia pra comemorar”, publicada no O Povo.
Jornalismo Impresso
1. Beatriz Jucá, com a reportagem “Faremos de tudo para ter todos de volta: uma rede de estudantes nas ruas para combater a evasão escolar”, publicada no jornal El País Brasil/Ceará.
2. Gabriela Custódio, autora da reportagem “Esperança vigiada: o que pensam e sentem os vacinadores”, publicada no jornal O Povo.
3. Irna Cavalcante, com a reportagem “Hidrogênio Verde: o caminho do Ceará para conquistar o mundo com energia limpa”, publicada no Jornal O Povo.
Sobre a Agência da Boa Notícia
Com a missão de estimular a cultura de paz através da comunicação e fortalecer o compromisso com a valorização da vida na notícia, a Agência da Boa Notícia busca a paz através da mídia. Ao longo dessa jornada, o trabalho desenvolvido procurou disseminar a esperança em dias melhores, menos violentos, com mais respeito e amor pelo outro.
