Projeto SHARK School faz a ponte entre jovens da escola pública e iniciativa privada; objetivo é gerar impacto social por meio da entrega de banheiros comunitários em comunidades carentes de Fortaleza
No último sábado (24), a Faculdade INBEC fez a entrega do primeiro banheiro comunitário do Projeto SHARK School, que faz a ponte entre jovens da escola pública e a iniciativa privada. A iniciativa também gera impacto social por meio da entrega de banheiros comunitários em comunidades carentes de Fortaleza, mapeadas pela ONG Ondas da Solidariedade.
“Por meio do curso de Engenharia Civil, demonstramos mais uma vez nosso compromisso com a sociedade e com o meio ambiente. Nesse projeto, os alunos colocam em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula ao construírem banheiros ecológicos”, destaca o diretor-executivo Antônio Bittencourt.
A primeira entrega foi na Comunidade 4.500. Na ocasião, alunos do curso de Engenharia Civil montaram o banheiro, sob a supervisão de engenheiros que lecionam na Faculdade INBEC.
“Foi uma experiência incrível. Aprendi muito sobre engenharia e sobre a importância da responsabilidade social. Tenho certeza que essa experiência me marcará para sempre”, comenta o aluno João Antônio, também presente na ação.
Alunos de engenharia da Faculdade INBEC, participantes do Projeto SHARK School, durante a construção do banheiro ecológico na Comunidade 4.500
O projeto alia teoria e prática, e proporciona aos futuros engenheiros a oportunidade de vivenciar a responsabilidade social e ambiental, características cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Por meio do Projeto SHARK School, a faculdade oferece condições dignas de higiene e saneamento básico a famílias que antes não dispunham desse recurso essencial.
“O banheiro ecológico, construído com materiais sustentáveis e tecnologias inovadoras, demonstra o potencial da engenharia civil em encontrar soluções criativas para os desafios da atualidade, promovendo saúde e bem-estar, além da formação profissional. O projeto proporciona aos alunos uma experiência prática valiosa, preparando-os para atuar em um mercado cada vez mais exigente”, reforça Antônio Bittencourt.
Segundo a líder comunitária Joenes Sousa e Maria de Fátima Araújo, que moram na Comunidade 4.500 há 21 anos, boa parte dos moradores do local não possui banheiro próprio. Duas a três famílias costumam dividir o mesmo espaço, em situações precárias. Para a diretora acadêmica, Mariete Ximenes, a chegada do Projeto SHARK School na comunidade é um exemplo de como a educação pode transformar vidas.
“Ao construir esses banheiros, nossos alunos não apenas aprendem, mas também fazem a diferença na vida de outras pessoas”, ressalta.
